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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Eu Só Queria Entender, EITAAAAAA POVINHO BUNDÃO!



Substituto do Mensalão do PT, loteamento do governo federal arruma vaga para o PSD de Kassab

Sem vergonha – Tão logo o escândalo do Mensalão do PT eclodiu em 2005, o Palácio do Planalto mudou a forma de comprar o apoio de parlamentares no Congresso Nacional. Saíram de cena as regulares e criminosas mesadas, passando a vigorar o loteamento dos primeiros e segundo escalões do governo federal. Na Esplanada dos Ministérios, por exemplo, cada partido recebeu uma ou mais pastas, como é o caso do PMDB, arcando com os ônus de eventuais escândalos de corrupção.

Desde então, essa prática chicaneira vem prevalecendo no relacionamento entre o Palácio do Planalto e o Congresso, fazendo com que o governo tenha maioria esmagadora nas duas casas parlamentares. Dependendo da dificuldade da matéria que está na pauta de votação, a malandragem dos parlamentares entra em ação para uma cobrança extra, via de regra atendida com celeridade pelos palacianos.

A mais recente prova de que esse esquema vexatório continua em voga é o convite feito pela presidente Dilma Rousseff ao comandante do PSD, Gilberto Kassab, que deverá ganhar um posto no primeiro escalão do governo. Kassab, que na recente disputa pela prefeitura de São Paulo apoiou o tucano José Serra, nos bastidores fez o jogo duplo e negociou a participação do PSD no governo da presidente Dilma, que até agora não mostro a que veio.

Fora isso, Kassab e seu PSD terão de dar apoio ao prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, um fantoche político inventado pelo abusado e mitômano Luiz Inácio da Silva. Antes de assumir de o PSD assumir qualquer cargo na esfera federal, Gilberto Kassab poderia explicar o episódio ocorrido na Via Anhanguera, quando policiais rodoviários pararam um veículo e levaram os ocupantes para a delegacia da cidade mais próxima, juntamente com uma pequena mala de lona que era uma verdadeira cornucópia. Quem sabe ressaltando a palavra “Major” o prefeito paulistano consiga recobrar a memória do que ocorreu na CPI dos Combustíveis, na Câmara dos Deputados.

Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=62325

Eu Só Queria Entender, ELES FAZEM O QUE QUEREM DE NÓS!


Base impede votação de pedido do PPS para ouvir Rosemary de Noronha na Câmara dos Deputados

Freio puxado – A base do governo compareceu em peso, nesta quarta-feira (28), à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara e não permitiu que fosse incluído na pauta do colegiado o pedido do PPS para ouvir a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo,Rosemary Nóvoa de Noronha; o ex-auditor do Tribunal de Contas da União, Cyonil da Cunha Borges de Faria Júnior; e o ex-adjunto do Advogado-Geral da União, José Weber Holanda, para que deponham no colegiado.

Os três foram indiciados pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro por fazerem parte de uma quadrilha que negociava pareceres em órgãos públicos em troca de propina. O requerimento, de autoria dos deputados Roberto Freire (PPS-SP) e Arnaldo Jordy (PPS-PA) será apreciado na reunião da próxima semana.

Nesta quarta, os integrantes da comissão aceitaram aprovar apenas um convite ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que ele explique os detalhes da operação que desbaratou a organização criminosa que agia no seio do governo.

O PPS votou a favor do convite a Cardozo, mas insistiu em trazer à comissão Rosemary e os outros acusados.

“Essa comissão tem o dever que acompanhar os fatos graves que estão sendo apurados pela Polícia Federal. É importante trazer o ministro, até para que ele explique o que está acontecendo. Mas quero fazer um alerta e um apelo: é fundamental para nós ouvir também as pessoas que estão sendo acusadas desses crimes, que não são crimes pequenos”, disse Jordy numa referência aos indiciados pela Polícia Federal após a operação Porto Seguro.

Ele disse ainda esperar apoio dos membros da comissão para ouvir na próxima semana Rosemary Noronha, José Weber Holanda e Cyonil da Cunha.

“O governo ficou constrangido diante da pressão que o episódio traz e concordou em votar o requerimento na próxima semana”, resumiu o parlamentar, após a reunião da Comissão de Fiscalização e Controle.

Insistência

O partido, reforça o líder do PPS, deputado Rubens Bueno, insistirá na convocação dos envolvidos no esquema desmontado pela Polícia Federal.

“Eles precisam vir ao Congresso dar esclarecimentos, o que ainda não fizeram. São denúncias gravíssimas, o governo afastou as pessoas e não deu uma palavra sobre isso”, justifica o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR).

Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=62332

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Eu Só Queria Entender, ISSO É DITADURA OU NÃO É?



Querem calar o Ministério Público
Proposta em curso na Câmara dos Deputados ameaça tirar poder de investigação de promotores e procuradores em casos criminais. Supremo Tribunal Federal também vai deliberar sobre o tema

Silvio Navarro, Laryssa Borges e Carolina Freitas


No ano em que o Brasil comemora a vitória dos valores republicanos com o fim de uma era de impunidade de políticos corruptos, um grupo de deputados federais e de policiais civis faz avançar sem barulho na Câmara uma proposta que, se aprovada, reduzirá a atuação de uma das instituições que mais contribuem para a democracia no combate à corrupção e ao crime organizado: o Ministério Público. “É o típico exemplo do retrocesso institucional brasileiro: quando a gente avança em um aspecto vem a política, que mistura questões corporativas com questões republicanas”, afirma Lenio Luiz Streck, procurador de Justiça no Rio Grande do Sul e professor de Direito Constitucional da Unisinos. 

Sob a rubrica de PEC-37, a proposta prevê um remendo ao texto da Constituição Federal, proibindo que promotores e procuradores conduzam investigações na esfera criminal. A PEC define como competência "privativa" da polícia as investigações criminais ao acrescentar um parágrafo ao artigo 144 da Constituição. O texto passaria a ter a seguinte redação: "A apuração das infrações penais (...) incumbe privativamente às polícias federal e civis dos estados e do Distrito Federal." O texto foi aprovado em comissão especial nessa semana e agora segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados e para duas votações no Plenário da Casa. Em seguida, vai ao Senado.

A legislação brasileira confere à polícia a tarefa de apurar infrações penais, mas em momento algum afirma que essa atribuição é exclusiva. No caso do Ministério Público, a Constituição não lhe dá explicitamente essa prerrogativa, mas tampouco lhe proíbe. É nesse vácuo da legislação que esse grupo de parlamentares e policiais tenta agora agir. Oficialmente, o autor da propositura é o deputado Lourival Mendes, do minúsculo PT do B do Maranhão. Parlamentar de primeiro mandato, o delegado de carreira maranhense encampa os interesses das polícias Civil e Federal, que reivindicam o monopólio das investigações criminais. 

As tintas da PEC foram dadas por entidades de classe da polícia. “Ou reagíamos ou seríamos sufocados e destruídos pelo Ministério Público”, justifica Marcos Leôncio Sousa Ribeiro, presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF). Na visão dele, o MP tomou contornos de um “megapoder”. “Eles têm uma necessidade insaciável de acumular poder. Usurpam funções da polícia judiciária sem ter essa previsão constitucional. O pessoal brinca que eles pediram para tirar das cédulas de real a inscrição ‘Deus seja louvado’ porque não querem concorrência.” Prossegue Leôncio: “O MP não quer investigar o atacadão. Ele quer o filé mignon. O que dá trabalho passa para os bestas da polícia judiciária ficarem enxugando gelo."

No Supremo Tribunal Federal, está desde junho na gaveta do ministro Luiz Fux o processo que pode pôr fim à polêmica sobre os limites de investigação do Ministério Público e esclarecer de uma vez por todas as regras de atuação conjunta entre a instituição e autoridades policiais – talvez antes mesmo da votação no Congresso da malfadada PEC. Em agosto de 2009, a corte já havia decidido que o veredicto sobre um recurso do ex-prefeito de Ipanema (MG), exatamente este nas mãos de Fux, serviria de base para a solução dos questionamentos judiciais sobre a proibição de promotores e procuradores comandarem investigações. Mas o processo ainda não foi concluído. 

Diante de uma corte de onze ministros com quatro diferentes correntes de interpretação sobre o tema, Luiz Fux paralisou a análise do caso. Para o magistrado, o tribunal, mais do que impor ou não limites ao trabalho ao MP, precisa estabelecer a abrangência da decisão, ou seja, se ela interferirá ou não nas milhares de investigações chefiadas por procuradores e promotores em andamento.

Mesmo com o julgamento em aberto, o STF discute, entre outros pontos, a possibilidade de o MP conduzir investigações apenas se os próprios integrantes da instituição estiverem sob suspeita, se agentes policiais forem o alvo da apuração ou ainda se houver clara omissão da polícia em determinado caso. Na corte, também existe a corrente de pensamento, da qual fazem parte Gilmar Mendes e Celso de Mello, segundo a qual o MP pode conduzir apurações de crimes contra a administração pública, não apenas atuar de forma complementar à polícia. Há ainda aqueles que garantem a autonomia completa de investigação do MP, como Joaquim Barbosa, ou o tolhimento total das atividades investigativas da instituição, como Marco Aurélio Mello.

As conflitantes interpretações dos ministros têm impacto direto, por exemplo, nas investigações que levaram o empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, a ser apontado como o mandante do assassinato do ex-prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel, em 2002. Um habeas corpus em favor do empresário pedindo a anulação das investigações realizadas pelo MP tem sido julgado em conjunto com o recurso.

O assassinato de Celso Daniel, que assombra até hoje o Partido dos Trabalhadores, aliás, é uma das principais vitrines da atuação autônoma do Ministério Público, para quem a morte brutal não se resumiu a um crime comum, conforme concluiu a polícia. Há uma década, o MP enfrenta uma batalha para provar que a morte de Celso Daniel tem contornos que vão muito além de um sequestro equivocado seguido de morte. Neste mês, reportagem de VEJA trouxe o caso à tona: o publicitário Marcos Valério de Souza, operador do mensalão, revelou em depoimento à Procuradoria-Geral da República que Ronan Maria Pinto, um empresário ligado ao antigo prefeito, estava chantageando o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para não envolver seu nome e o do ex-presidente Lula na morte de Celso Daniel.

É evidente que a atuação de promotores e procuradores também incorre em erros, especialmente devido à inexperiência e ao deslumbramento com os holofotes de alguns membros da instituição, movidos pela sanha acusatória – daí a série de denúncias apresentadas com base em recortes de jornais, por exemplo. Porém, apurações comandadas pelo Ministério Público contribuíram para desmontar dezenas de casos de corrupção nos últimos tempos. Foi assim com a Máfia dos Fiscais, em São Paulo, e com as denúncias de desvios envolvendo o ex-prefeito Paulo Maluf. 

O MP também investigou personagens como o juiz Nicolau dos Santos Neto, o Lalau, e o ex-senador Luiz Estevão, pivôs do desvio de milhões do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) paulista, e o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, que sangrou os cofres públicos no caso do Banco Marka. Foi o MP paulista quem descobriu e denunciou os horrores praticados pelo médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de prisão por ter abusado de 56 pacientes em sua clínica – ele está foragido desde o ano passado. Assim como a descoberta e desarticulação do “esquadrão da morte” no Espírito Santo. A lista é grande e, recentemente, inclui o mais célebre caso envolvendo agentes políticos, o mensalão, cujas condenações representam um marco para o Judiciário do país.

“No cotidiano, polícia e MP cooperam para as investigações”, afirma Alexandre Camanho de Assis, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). “A PEC-37 cria uma confrontação artificial, forjada por setores minoritários e radicais da polícia. Todas as últimas operações bem-sucedidas o foram por força da cooperação entre a polícia e o Ministério Público.” Assis lembra que, se hoje a impunidade campeia o Brasil, muito pior seria sem a atuação dos promotores e procuradores. “A corrupção está ligada a altos cargos públicos e ao exercício do poder e da manipulação da máquina pública. Se essa investigação é entregue exclusivamente para a polícia, fica muito mais fácil sabotar, calar, retardar ou inviabilizar uma investigação. O Ministério Público é uma magistratura vitalícia e que não se sujeita a nada, a não ser a lei e à sociedade.”

Exemplo internacional de retrocesso - Na última quinta-feira, durante a cerimônia de posse do ministro Joaquim Barbosa na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, tocou no assunto e apontou a restrição dos poderes do MP como “um dos maiores atentados que se pode conceber ao estado democrático de direito”. E alertou: “Apenas três países do mundo vedam a investigação do MP. Convém que nos unamos a esse restritíssimo grupo?”. Gurgel se referia a Quênia, a Indonésia e Uganda. “Por que o Brasil tem de dar exemplos negativos para o mundo?”, questiona o procurador gaúcho Lenio Luiz Streck.

Em países como Alemanha, Espanha, Itália e Estados Unidos, o MP tem um papel preponderante na investigação e no controle da polícia. Na Itália, o trabalho de investigação dos promotores desmantelou a Máfia italiana com a chamada Operação Mãos Limpas. “O que faz diferença nesses países é que há tem um predador forte, o Ministério Público”, afirma Streckl. Nos Estados Unidos, o sistema é misto. A promotoria comanda investigações e os policiais trabalham orientados pela promotoria. 

A Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece expressamente que o Ministério Público deve dispor de um grupo de investigadores e ser encorajado a fazer investigações independentes contra acusações de execuções sumárias. A entidade recomenda que, se necessário, a legislação do país seja modificada para facilitar essa tarefa dos promotores e procuradores. “Atribuir à polícia a exclusividade para a investigação criminal é ir na contramão da jurisprudência, do avanço histórico da proteção da cidadania e dos tratados internacionais assinados pelo Brasil quanto ao combate à criminalidade”, afirma a procuradora da República em São Paulo Janice Ascari. 

Num ano que termina com ares de progresso do Judiciário brasileiro, resta a pergunta: a quem interessa tolher a atuação de promotores e procuradores no combate à corrupção e ao crime organizado? Podem até surgirem interessados. Mas à democracia, certamente, não.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Eu Só Queria Entender, AS FALÁCIAS DO PALÁCIO!



Engana que a gente paga
(*) Carlos Alberto Sardenberg –

Coisa de 200 anos atrás, jornalistas do Times de Londres já utilizavam um critério original para saber o que deviam ou não apurar e publicar. “Notícia, diziam, é tudo aquilo que alguém não quer ver publicado; o resto é propaganda.”

Desse ponto de vista, tudo que o governo fala, em qualquer país, deve ser entendido como propaganda e marketing. Claro, não é mesmo? Os governantes só falam aquilo que gostariam de ver publicado com o devido destaque.

No Brasil de hoje, isso faz muito sentido. Os governos, em todos os níveis, carregam na propaganda, em volume e conteúdo. Reparem, por exemplo, nos anúncios do Banco do Brasil e da Caixa.

Tem financiamento barato para todo mundo, quem toma empréstimo está felicíssimo porque comprou seu carro ou abriu seu negócio, todos prosperam e por isso riem o tempo todo. Um espetáculo: não tem inadimplência, os juros são baratíssimos. Parece que só os mais bobos, ou desconfiados, não correm lá para pegar dinheiro fácil.

Pode-se dizer que aqueles bancos estão no mercado, disputando clientes com as outras instituições. Mas não é bem assim. A propaganda dos bancos federais, assim como da Petrobras, outras estatais e de ministérios, não oferece propriamente um produto. Seu principal propósito é passar uma imagem positiva do país e, sobretudo, das ações do governo.

Regra do jogo, pode-se argumentar. Trata-se de propaganda paga, o governo, como qualquer outro anunciante, diz o que quer e ninguém é obrigado a acreditar.

Sabemos que não é bem assim. Nem precisa argumentar muito. É intuitivo. Trata-se de dinheiro público, mesmo no caso dos bancos comerciais, como BB e Caixa. Eles não funcionam como os privados. Recebem dinheiro do governo, já foram resgatados com injeções de capital público mais de uma vez e todo mundo sabe que não vão quebrar porque o governo, ou seja, o contribuinte, estará lá para cobrir eventuais buracos.

Necessariamente, portanto, deveriam agir de modo diferente, como instituições públicas, e estas, como todo governo, têm compromisso com a informação correta.

O que nos leva ao outro lado da história. Hoje em dia, entende-se que mesmo empresas privadas têm compromisso com o público. Propaganda enganosa não pode ser tolerada. Claro, é difícil definir e apurar a tentativa de ludibriar o consumidor, mas é outro problema, de regulação.

E, se isso vale para empresas privadas, por que não se aplica ao governo, suas empresas e suas repartições? Na verdade, a propaganda enganosa pública é mais grave, porque o governo tem também a obrigação de informar e, assim, orientar a sociedade.

Isso é especialmente importante no caso da política econômica. O governo, ator decisivo em qualquer economia, precisa dizer claramente o que vai fazer, prestar contas regularmente sobre o que está fazendo, dar as regras do jogo, mostrar como vê o andamento da situação e esclarecer o cenário com o qual trabalha.

Há rituais definidos para isso, aqui no Brasil e em toda parte. Os ministérios da área econômica e o Banco Central divulgam regularmente suas mensagens. Assim, em qualquer país organizado, os agentes econômicos, ao planejar e agir, consideram os cenários do governo para crescimento, inflação, arrecadação, gastos orçamentários etc.

Por isso, quando o nosso Ministério da Fazenda sustenta que o país crescerá 4,5%, quando todo mundo já viu que não vai dar, isto é, sim, um tipo de propaganda enganosa. Idem quando o Banco Central diz que cumpriu a meta de inflação quando o índice bateu em 6,5%, dois pontos acima. Há mesmo uma confusão, que parece deliberada, entre meta, centro da meta e margem de tolerância. Resultado: ficamos sem saber se o objetivo de fato é uma inflação de 4,5% (a meta ou o centro) ou qualquer coisa abaixo de 6,5% (o teto da margem de tolerância) ou até mais do que isso, como ocorreu recentemente.

Do mesmo modo, é uma informação enganosa quando o governo jura que vai cumprir a meta de superávit primário sem truques. Nestes casos, a informação do governo causa menos danos porque todo mundo já sabe que o cenário oficial não vai se realizar. Vale para todos os anúncios do setor público, federal, estadual e municipal, que simplesmente afirmam que tudo vai maravilhosamente bem.

Mas isso desmoraliza a informação pública e cria o ambiente, negativo, de que é assim mesmo: o governo mente e a gente não acredita ou deixa pra lá. Só que nós, cidadãos e contribuintes, fazemos o papel de trouxas. Nós pagamos pela farsa.

(*) Carlos Alberto Sardenberg é jornalista, comentarista econômico da TV Globo e âncora da rádio CBN

(Artigo publicado originalmente na edição de quinta-feira (01/11) do jornal “O Globo”)
Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=61574

domingo, 14 de outubro de 2012

Eu Só Queria Entender, FOTOS DA OCUPAÇÃO DE FAVELAS NESTE DOMINGO NO RJ

HA PELO MENOS DOIS ANOS, O GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL VINHA A PÚBLICO COM TODA A POMPA ANUNCIAR A PACIFICAÇÃO DO RIO DE JANEIRO! RIO DE JANEIRO, QUE VAI RECEBER A COPA DO MUNDO 2014 E AS OLIMPÍADAS 2016! 
















quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Eu Só Queria Entender, O BRASIL EM BOAS MÃOS! CHUPA ESSA MANGA POVÃO!

Fonte: ZERO HORA
O governo federal vai desonerar os produtos que compõem a cesta básica, informou nesta terça-feira o Ministério da Fazenda. Segundo o secretário executivo adjunto da pasta, Dyogo Oliveira, o governo aprovou a criação de um grupo de trabalho, que deve apresentar uma proposta de isenção de imposto e definir quais itens vão fazer parte da cesta até dia 31 de dezembro deste ano.
— Com isto, o governo enviará, no futuro, proposta que englobe os produtos desonerados e os tributos federais e estaduais (que serão isentos) — disse.
A proposta apresentada pelo Congresso Nacional na Lei 12.715 foi vetada pela presidenta Dilma Rousseff, segundo publicação desta terça-feira no Diário Oficial da União. Oliveira explicou que a proposta, da forma que foi apresentada, não define os produtos que fazem parte da cesta básica e quais tributos seriam isentos.
Oliveira garantiu que, com a criação do grupo de trabalho e a definição dos produtos que farão parte da cesta básica, a "desoneração vai ocorrer". O secretário destacou que a maior parte dos produtos já tem desoneração de tributos federais, mas falta tratar sobre os impostos estaduais que são "mais relevantes" do ponto de vista da tributação.
— Do ponto de vista de efetividade, a tributação na cesta básica hoje é maior no ICMS do que nos tributos federais — disse.
O grupo será formado por representantes da Casa Civil, ministérios da Fazenda, Desenvolvimento Social e Saúde, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além de Estados. Segundo Oliveira, apenas o açúcar não tem nenhuma isenção tributária. Outros itens, como carnes, arroz, feijão, massas, farinha de trigo, entre outros, já são desonerados integral ou parcialmente pelo governo federal. Para o secretário executivo adjunto, a desoneração total da cesta não implica redução de preço.
— A precificação de mercado não vai necessariamente transferir redução do tributo para o preço. O impacto disso no preço final não é diretamente proporcional ao que seria desonerado. Tem um efeito positivo de reduzir inflação, mas não seria no mesmo montante da desoneração — explicou Oliveira.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Eu Só Queria Entender: REDUÇÃO DE SALÁRIOS DE 50%... E AUMENTO DE TRABALHO EM 100%?




RJ: médicos protestam contra redução
Médicos da rede pública federal protestam contra MP que reduz em 50% o salário da categoria e aumenta a carga horária

Com cartazes e adesivos, cerca de 200 médicos da rede pública federal do Rio de Janeiro protestaram nesta terça-feira, em frente ao Hospital Federal de Bonsucesso, contra a MP (Medida Provisória) 568, que reduz em 50% o salário da categoria e aumenta a carga horária de 20 horas para 40 horas semanais. 

Segundo eles, a MP afeta também aposentados e pensionistas. Manifestações semelhantes foram realizadas em vários estados e no Distrito Federal. No início da tarde, porém, o governo admitiu que havia um erro na MP e que seria corrigido o problema na estrutura de remuneração dos profissionais de saúde.

Constitucionalmente, não se pode baixar o salário do trabalhador, explicou o diretor do Departamento Jurídico do SinMed (Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro), Júlio Noronha, durante a manifestação. Segundo ele, a remuneração fica mantida em função da chamada VNPI (Vantagem Nominal Pessoal Identificada), que abate o salário para completar as 40 horas semanais.

Greve

"O impressionante é que médicos calmos, antigos, que nunca falaram em greve, queriam greve geral, porque ficaram muito revoltados com a medida provisória." De acordo com Noronha, a MP prejudicaria o salário para "além-túmulo", pois iria baixando o salário a cada aumento que viesse. Todos os médicos federais seriam atingidos, 70% deles no Rio.

A presidenta do Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro), Márcia Rosa de Araújo, disse que não foi descartada a possibilidade de greve, embora o diálogo com os patrões já esteja em andamento. "Estamos buscando o diálogo, podemos colher frutos, sem precisar usar esse mecanismo", destacou.

Apesar da manifestação, no Rio, não houve paralisação dos profissionais da saúde. No entanto, o trânsito ficou complicado na Avenida Londres, onde está localizado o hospital.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Eu Só Queria Entender 2: O DINHEIRO NÃO APLICADO!


BRASILEIROS, JOVENS, VELHOS, HOMENS, MULHERES, CRIANÇAS MORRENDO POR FALTA DE INVESTIMENTO EM SAÚDE... E ESSA SENHORA VEM FALAR EM BRASIL CARINHOSO! CARINHOSO? SÓ SE FOR COM SUAS CONTAS NO EXTERIOR!

Eu Só Queria Entender 1: O DINHEIRO MAL APLICADO!


EU NÃO CONSIGO ENTENDER QUE MERDA DE BRASIL CARINHOSO É ESSE DA DILMA!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Eu Só Queria Entender: DILMA! PROGRAMA BRASIL CARINHOSO É O CASSETE!


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ACORDA BRASIL! ACORDA!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Eu Só Queria Entender: HONORIS CAUSA NO ATACADO!


Lula, doutor em enganação
Valdeci Rodrigues | Valdeci | 04/05/2012 17h58

Se os títulos que o ex-presidente Lula acaba de receber de cinco universidades  públicas do Rio de Janeiro fosse de doutor honoris causa em enganação, não estaria escrevendo este texto.

A solenidade foi apenas mais uma vitrine de como funcionam as instituições ditas de ensino superior.

Os título foram concedidos em nome da contribuição do petista à história política, econômica e social do Brasil.

Reviro constantemente minha memória para encontrar motivos para que o ex-presidente seja tão endeusado.

A única explicação que encontro é a da enganação. Brilha mais no mundo da política quem tem maior capacidade de iludir.

Nada de novo e isso não causa estranheza.

Agora, instituições de ensino superior, onde deveria imperar visão mais crítica e realista da administração pública, conceder títulos dessa natureza a um político é um escárnio.

Durante a cerimônia nessa sexta-feira, Lula afirmou que "sempre acreditou na educação e lutou a vida inteira por ela".

E também declarou: "Entendo essa honraria não como homenagem pessoal, mas reconhecimento ao povo brasileiro que, nos últimos anos, deu um salto histórico no social, na justiça."

O "salto histórico" que vejo é da corrupção deslavada em seus dois mandatos, do descaramento desmedido em alianças com antigos adversários, corruptos contumazes.

A educação no país está ao rés do chão. Temos pessoas saindo de cursos superiores sem saber escrever corretamente um texto simples, inclusive de cursos de Jornalismo.

Hospitais públicos em frangalhos, num roteiro criminoso de falta de atendimento.

País sem estradas, sem transporte público decente... etc. etc. etc.

E aí juntam cinco universidades para dar título de doutor honoris causa para um homem que ficou oito anos comandando um governo corrupto, perdulário, ineficiente e aparelhado pela companheirada.

É entristecedor. Quem o povo seja enganado com facilidade, vá lá.

Agora, gente considerada letrada entrar numa encenação dessas é de baixar qualquer tipo de otimismo.

Até no texto da governamental Agência Brasil havia a informação: "Na porta do teatro, alunos do curso de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em Macaé, no norte do estado, em greve há um mês, protestavam contra a falta de professores, de laboratórios adequados e de hospital-escola para práticas clínicas".

Exemplo em tempo real da triste realidade brasileira.

Esse tipo de enganação há em todo o planeta, tanto que Lula já recebeu títulos semelhantes em universidades fora do país.

Fernando Henrique Cardoso (PSDB) também.

O título real de doutor já engana muito.

Eu, pessoalmente, desisti de fazer doutorado depois de perceber a quantidade de gente que tem um diploma semelhante na parede e não entende praticamente de nada.

Desisti de me orgulhar de algo que nada representa, ressalvadas as exeções de sempre, porque é possível embromar do ensino fundamental ao superior e obter notas ótimas sem nada saber.

Agora, os títulos de doutor honoris causa servem para a bajulação e o amesquinhamento ainda maior das instituições de ensino superior.

Um exemplo aconteceu com a "honraria" sendo concedida ao ex-presidente Lula.

Fica difícil ter esperança que o Brasil melhore diante de "espetáculos" dessa natureza.

PS: Aqui em Brasília, governada por um petista enrolado no esquema de corrupção do Carlinhos Cachoeira também, Agnelo Queiroz, parte dos alunos da rede pública ficou sem aulas por mais de um mês. Os "companheiros" fizeram greve e a capital do país continuou sua vida como se nada estivesse acontecendo porque os filhos de quem tem poder de mobilização estão estudando em escolas particulares. Apesar de todos pagarem a segunda maior carga de impostos do planeta.

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