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sábado, 3 de dezembro de 2011

OS CAMARADAS E AS CAMARADAGENS!

As relações especiais da Delta, empresa que toca sem licitação a obra de Cumbica, com o poder e os poderosos

No post anterior, vocês leram que parte do terminal remoto do Aeroporto de Cumbica, cuja inauguração está prevista para o próximo dia 20, desabou. A obra já chegou a ser paralisada por determinação legal. Para tocar o empreendimento, a Infraero escolheu, sem licitação, a empreiteira Delta. O dono da empresa, Fernando Cavendish, é um homem que tem amigos poderosos. Dois dos mais destacados são Sérgio Cabral e José Dirceu. No Rio, a Delta toca obras de R$ 600 milhões. Pelo menos R$ 164 milhões desse total foram contratados sem licitação. Naquele trágico fim de semana de junho, em que um acidente de helicóptero matou sete pessoas no litoral baiano, incluindo a nora de Cabral, o governador integrava o grupo que estava na Bahia para comemorar o aniversário de Cavendish.

Cavendish cresceu muito durante o governo petista. Teve um “consultor” de peso: Dirceu. No começo de maio, VEJA publicou uma reportagem sobre a meteórica ascensão de Cavendish.

Em entrevista à revista, dois empresários, José Augusto Quintella Freire e Romênio Marcelino Machado, acusam o ex-ministro e chefão petista de fazer tráfico de influência em favor da Delta.

“Relações promíscuas”
VEJA publicou uma entrevista com os dois empresários (reproduzo trechos) e volto para encerrar.



Que tipo de consultoria o ex-ministro José Dirceu realizou para o grupo Delta?
Romênio - Tráfico de influência. Com certeza, é tráfico de influência. O trabalho era aproximar o Fernando Cavendish de pessoas influentes do governo do PT. Isso, é óbvio, com o objetivo de viabilizar a realização de negócios entre a empresa e o governo federal.

E os resultados foram satisfatórios?
Romênio - Hoje, praticamente todo o faturamento do grupo Delta se concentra em obras e serviços prestados ao governo.

A contratação de José Dirceu foi justificada internamente de que maneira?
Romênio - A contratação foi feita por debaixo do pano, através da nossa empresa, sem o nosso conhecimento. Um dia apareceram notas fiscais de prestação de serviços da JD Consultoria. Como na ocasião não sabia do que se tratava, eu me recusei a autorizar o pagamento, o que acabou sendo feito por ordem do Cavendish.

O que aconteceu depois da contratação da empresa de consultoria do ex-ministro?
Quintella - A Delta começou a receber convites de estatais para realizar obras sem ter a capacidade técnica para isso. A Petrobras é um exemplo. No Rio de Janeiro, a Delta integra um consórcio que está construindo o complexo petroquímico de Itaboraí, uma obra gigantesca. A empresa não tem histórico na área de óleo e gás, o que é uma exigência Ainda assim, conseguiu integrar o consórcio. Como? Influência política.

A Delta, por ser uma das maiores empreiteiras do país, precisa usar esse tipo de expediente?
Romênio - Usa. E usa em tudo. O caso da reforma do Maracanã é outro exemplo. A Delta está no consórcio que venceu a licitação por 705 milhões. A obra mal começou e já teve o preço elevado para mais de l bilhão de reais. Isso é uma vergonha. O TCU questionou a lisura do processo de licitação. E quem veio a público fazer a defesa da obra? O governador Sérgio Cabral. O Cavendish é amigo último do Sérgio Cabral. A promiscuidade é total.

É isso aí.

Depois de tudo, em julho, na inauguração do teleférico no Complexo do Alemão, na presença de Dilma, o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, celebrou a obra e a “vitória sobre os Ministérios Públicos”, fazendo um agradecimento explícito à Delta (aqui). Em agosto, dois meses depois do acidente, Cabral voltou a celebrar acordos com a Delta sem licitação, no valor, desta vez, de R$ 37,6 milhões. Tudo para “obras emergenciais”.

A Delta é mesmo a preferida do Rio e de Brasília. É a empresa que mais tem obras do PAC. Parte da de Cumbica, contratada sem licitação, desabou.


Por Reinaldo Azevedo




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