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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Corrupção, O MENSALÃO DO PMDB!



Corrupção

Mensalão do PMDB desviou R$ 48 milhões de prefeitura no estado do Rio (CLIQUE AQUI PARA RETORNAR À MATÉRIA ATUAL)

Prefeito, secretário, presidente da câmara e candidata à prefeitura de Guapimirim comandavam quadrilha que fraudou licitações e distribuiu propina a vereadores
Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro

Dinheiro apreendido em operação que prendeu prefeito de Guapimirim (Carlos Moraes/Ag.O Dia)
Os políticos envolvidos na fraude ofereceram suborno aos policiais da Draco para evitar que o esquema fosse investigado. Uma mala com 800 mil reais em espécie foi entregue a um policials, que simularam aceitar a propina. Prometeram ainda mensalão de 20 mil reais mensais

Guapimirim é um pequeno município de 51 mil habitantes, a 60 quilômetros do Rio, no sopé da Serra de Teresópolis. Desde a manhã desta quarta-feira, é também o cenário de uma vergonha nacional. Umaoperação policial prendeu, de uma vez só, o prefeito, uma ex-secretária licenciada e candidata a sucessão na prefeitura, o secretário de Governo e o chefe do setor de licitações da Prefeitura. O presidente da Câmara de vereadores e dois ‘laranjas’ estão foragidos, todos acusados de participar de um esquema de desvio de verbas públicas estimado em 48 milhões de reais, ao longo dos quatro anos de mandato do prefeito Júnior do Posto, do PMDB. O partido informou, no fim da tarde, que pretende expulsar todos os envolvidos na quadrilha, entre eles Ismeralda Rangel Garcia, candidata à prefeitura. O partido não terá mais candidato majoritário no município.



A manutenção do esquema era garantida pela blindagem criada na Câmara Municipal, com o pagamento de um “mensalão” (termo usado pelos promotores de Justiça, na denúncia) a um grupo de vereadores. De acordo com o Ministério Público, vereadores recebiam entre 10 mil e 70 mil mensais para não fiscalizar contas da prefeitura. Segundo as investigações, pelo menos três vereadores – Iram Moreno de Oliveira (Iram da Serrana), Marcel Rangel Garcia (Marcel do Açougue), ambos do PMDB, e Alexandre Duarte de Carvalho, do PSC – fechavam os olhos para o roubo de dinheiro público. Em troca, recebiam parte dele. Os três vereadores estão entre os 16 denunciados por formação de quadrilha armada, fraude em licitação, corrupção ativa, coação no curso do processo e peculato.

Segundo os promotores, a quadrilha chefiada pelo prefeito da cidade, Renato Costa Mello Júnior (o “Júnior do Posto”), era integrada pela subsecretária de Governo licenciada e candidata à prefeitura de Guapimirim, Ismeralda Rangel Garcia, o presidente da Câmara dos Vereadores, Marcelo Prado Emerick (“Marcelo do Queijo”) e o atual secretário de Governo, Isaías da Silva Braga (“Zico”). O grupo desviava dinheiro dos cofres da prefeitura por meio de diversas ações criminosas. Veículos particulares em nome dos acusados eram alugados para a prefeitura a preços superfaturados, como no caso de um Kadett, ano 1993, que custava R$ 7 mil por mês aos cofres municipais.

Ismeralda seria, para os promotores, a responsável por dar continuidade ao sistema corrupto comandado por Júnior do Posto. Ela era, até esta quarta-feira, a candidata do PMDB à prefeitura de Guapimirim, com o slogan “Guapimirim Unindo Forças”. Durante a operação policial, o grupo político do atual prefeito chegou a avisar aos agentes que, a partir de 2013, a propina seria de 20 mil reais mensais, Ismeralda fosse eleita no primeiro turno. A prisão da acusada serve, agora, de munição aos adversários do partido. O ex-governador Anthony Garotinho, do PR, publicou em seu blog reproduções de material de campanha de Ismeralda com o governador Sérgio Cabral.

Desvios - Compras absurdas mostram a certeza da impunidade. Notas fiscais contabilizam a venda de até 60 toneladas de carne por mês para a prefeitura. Segundo o MP essa quantidade era incompatível com a demanda do município e com o porte do fornecedor. O mesmo artifício de vendas fantasmas era usado para fraudar compras de pães e outros alimentos. Segundo os promotores, o grupo não media riscos, por ter convicção da impunidade. O presidente da Câmara dos Vereadores, “Marcelo do Queijo”, é proprietário de uma empresa de manutenção de ar-condicionado que prestava serviços para a prefeitura com notas fiscais superfaturadas. “Uma das fraudes que descobrimos foi a compra de uma quantidade absurda de caquis, em uma época em que essa fruta não está disponível”, diz o delegado Alexandre Capote, da Delegacia de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco). 

A descoberta da quadrilha foi possível com a participação de um dos integrantes da Câmara. Oswaldo Vivas (PTC), que não aceitou participar do esquema criminoso, denunciou a quadrilha ao MP, dando início ao monitoramento das ações na prefeitura.

A quadrilha também tentou corromper policiais que participavam da investigação. Os políticos envolvidos na fraude ofereceram suborno aos investigadores da Draco para evitar que o esquema fosse descoberto. Uma mala com 800 mil reais em espécie foi entregue a um policial, que simulou aceitar a propina. A partir desse episódio, passou a ganhar a confiança dos investigados e conseguir mais provas. A simulação de recebimento de dinheiro ilegal foi feita com autorização judicial.

O dinheiro foi entregue aos policiais pelo presidente da Câmara dos Vereadores, vereador “Marcelo do Queijo”. Chamou a atenção dos policiais o fato de as cédulas estarem úmidas e com cheiro de esterco, o que leva a crer que estavam enterradas. “Eles prometeram ainda pagar a quantia mensal de 20 mil reais para os policiais. O presidente da Câmara, Marcelo do Queijo, chegou a dizer que não existia policial incorruptível. A certeza da impunidade deles era tão grande, que depois do pagamento dos 800 mil reais, eles voltaram à Draco para cobrar informações sobre a investigação e o fim do inquérito”, conta o delegado da Draco, acrescentado que o pagamento dos 20 mil reais mensais seria realizado caso a candidata Ismeralda ganhasse as eleições para a Prefeitura.

Os 800 mil reais recebidos pela Draco na tentativa de suborno foram imediatamente depositados numa conta bancária e estão à disposição da Justiça. Na operação, os policias apreenderam 200 mil reais em dinheiro, três pistolas, dois revólveres, 120 mil reais em cheques, três carros importados e joias avaliadas em 1 milhão de reais.

2 comentários:

  1. PQP! Isso deve ser considerado crime contra a nação em uma corte marcial. Ou seja pena de morte.

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  2. Só para constar o senhor vereador Osvaldo Vivas só denunciou porque ele pediu mais na propina dele mensal e não quiseram pagar, ai ele revoltado resolveu denunciar senão fosse por isso ele ia continuar recebendo o dele mensal e ia continuar quieto, ou seja não é nenhum heroi ou santo.

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