Barbosa diz que Marco Aurélio é obstáculo à presidência do STF
28 de setembro de 2012 • 18h18
Débora Zampier Repórter da Agência Brasil Brasília - O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, reagiu hoje (28) a críticas feitas pelo também ministro do STF Marco Aurélio Mello. Nos últimos dias, Marco Aurélio acusou Barbosa de destempero e pôs em dúvida seu desempenho como futuro presidente do STF. As críticas começaram quando ambos protagonizaram áspera discussão durante o julgamento da Ação Penal 470, conhecida como processo do mensalão. ''Um dos principais obstáculos a ser enfrentado por qualquer pessoa que ocupe a presidência do Supremo Tribunal Federal tem por nome Marco Aurélio Mello. Para comprová-lo, basta que se consultem alguns dos ocupantes do cargo nos últimos dez ou 12 anos'', disse Joaquim Barbosa, em nota à imprensa. Com a aposentadoria do presidente, ministro Ayres Britto, em novembro, quando atinge a idade limite de 70 anos, Barbosa, atual vice-presidente, é o candidato natural a assumir o comando do Supremo. Embora seja tradição na casa, a condução do vice à presidência precisa ser confirmada por votação entre os ministros da Corte. Barbosa diz que, se assumir a presidência do STF, não tomará "decisões rocambolescas e chocantes para a coletividade" e também não adotará posições "de claro e deliberado confronto para com os poderes constituídos, de intervenções manifestamente gauche, de puro exibicionismo", que, segundo ele, parecem ser o forte do ministro Marco Aurélio no momento. O ministro ainda afirma que, diferentemente de quem o critica, conquistou o posto de ministro do STF por esforço acadêmico e profissional. ''Jamais me vali ou tirei proveito de relações de natureza familiar". Marco Aurélio foi indicado ao STF na década de 1990 por seu primo, o então presidente Fernando Collor de Mello. A discussão entre os ministros começou na última quarta-feira (26), quando Barbosa insinuou que o revisor Ricardo Lewandowski estava fazendo "vista grossa" a evidências do processo. Marco Aurélio sugeriu a Barbosa que policiasse suas palavras, e este reagiu, dizendo não tolerar hipocrisia. Os ânimos só foram acalmados após intervenção do presidente Ayres Britto e do decano Celso de Mello, que ressaltaram a importância de opiniões diferentes no órgão colegiado. Edição: Nádia Franco
...Divergências são o 'estado comum' entre naturezas humanas distintas, mas, 'divergências' no sentido de 'proteção' a outrem em julgamento de procedimentos fartamente demonstrados e comprovados, são mais que de notório protecionismo e/ou ação que enseja anterior 'acordo' entre 'protetor' e 'protegido(s)'. E esses 'embates' entre alguns dos Ministros com o Ministro relator, deixam margem a que se pense em algo combinado com os réus, haja vista os argumentos do próprio voto em se comparando-o com o do Ministro Joaquim Barbosa.
ResponderExcluirmaria madalena veredas
ResponderExcluirVamos ficar ao lado M. Joaquim Barbosa, que chegou la por lutar contra toda a pobreza da vida.
Nunca escondeu quem era, tem orgulho de seus pais, pobres mas trabalhadores.
Trabalhou e estudou realmente, é admirado pelo saber jurídico.
Se hoje é Ministro e Vice presidente STF, foi por trabalho.
Sim TVs e Internetês do mundo todo ligado no STF e de M. Joaquim até agora só elogios.
Vamos acompanhar com lupa sua Eleição para Presidente STF, vitoria é sua....
Não só vamos continuar dando o nosso apoio ao ministro Joaquim Barbosa mas, ficar atento ao julgamento do Mensalão e qualquer canalhice que venha acontecer lá no STF, por alguns bandidos de toga como disse a ministra Eliana Calmon, vamos colocar a boca no trombone para realmente o Brasil ficar sabendo quem são esses bandidos de toga.
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