AGORA SÃO 837 MOTIVOS PARA CONTINUAR! ME DÊ MAIS UM MOTIVO!

201 MOTIVOS PARA CONTINUAR ACREDITANDO:

PAGANDO PARA SERMOS FERRADOS... COMEÇA TUDO DE NOVO!

PAGANDO PARA SERMOS FERRADOS, COMEÇA TUDO DE NOVO

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Corrupção: Quem tem "c" tem medo!



Citado em gravações da PF, Agnelo reúne base aliada para cobrar apoio

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, reuniu na manhã desta quinta-feira (12) os deputados da base aliada para cobrar apoio político, depois que gravações da Polícia Federal apontaram a suposta ligação dele com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. A reunião foi acompanhada pelo vice-governador, Tadeu Fillipeli.

Agnelo teve seu nome citado em conversas gravadas em abril do ano passado (veja vídeo). As gravações fazem parte da Operação Monte Carlo, que investiga a atuação de Carlos Cachoeira, suspeito de explorar jogos de azar e subornar políticos para ter proteção e receber benefícios de governos. Cachoeira foi preso pela Polícia Federal em 29 de fevereiro. Agnelo nega ligação com o grupo.

Segundo o porta-voz do governo, Ugo Braga, a reunião na residência oficial de Águas Claras reuniu 19 dos 24 deputados distritais. Os deputados redigiram um documento de apoio a Agnelo. "O governador afirmou que desconhece as denúncias e não tem relação com Cachoeira."

O porta-voz disse ainda que a secretaria abriu uma auditoria e um processo disciplinar para investigar todos os servidores citados nas denúncias.Braga disse que a Secretaria de Transparência enviou à Polícia Federal ofício solicitando todo mo material que envolve o DF nas investigações. O governador vai pedir ao ministro da Justiça que dê celeridade nesse procedimento", afirmou.

O deputado Chico Vigilante (PT) disse que a crise envolvendo Agnelo é uma armação política. "Essa não é uma crise do DF, essa é uma crise do DEM de Goiás. Esse baile não é nosso. Não temos porque dançar esse tango", afirmou, ao deixar a reunião.

A declaração de Vigilante foi uma referência à ligação do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) com Cachoeira. A Comissão de Ética do Senado abriu processo para verificar se houve quebra de decoro parlamentar, o que pode levar o senador à perda do mandato.

“O governador quis reunir toda a bancada para esclarecer os pontos que estão sendo apontados pela imprensa. Foi uma conversa franca. Brasília não pode parar. É preciso trabalhar”, disse o deputado Benedito Domingos (PP), ao deixar o encontro.

Gravações

Depois da reunião com os deputados, Agnelo se reuniu com os presidentes dos partidos da coligação que integra a base aliada e o governo para também pedir apoio.

Nos diálogos gravados pela PF com autorização judicial são citados os nomes de Marcello Lopes, ex-assessor de Agnelo, João Monteiro, ex-diretor do Serviço de Limpeza Urbana de Brasília (SLU), exonerado na semana passada, Rafael, que seria Rafael Barbosa, secretário de Saúde do governo do DF, e Cláudio, supostamente Cláudio Abreu, ex-diretor da Delta, empresa com contratos na área de coleta de lixo no DF.

Marcello Lopes disse que o nome dele está sendo usado para atingir o governador. O advogado de Lopes, Jorge Amarante, informou que a relação do seu cliente com Carlinhos Cachoeira não envolvia negócios com o governo.

"Ele teve contato com Carlos Cachoeira duas vezes, só por telefone, e a respeito de questões de índole pessoal, de contratos de índole particular e antes dele ser assessor de governo", disse Amarante.

O secretário de saúde, Rafael Barbosa, afirmou que nunca se reuniu com João Monteiro e não conhece Carlinhos Cachoeira. Afirmou ainda que é secretário de Saúde, pasta que não tem nada a ver com lixo.

Em nota, João Monteiro repudiou a vinculação de seu nome aos fatos em apuração e colocou seus sigilos telefônico, bancário e fiscal à disposição.

A Construtora Delta, responsável por dois terços do serviço de limpeza urbana em Brasília, declarou não ter qualquer relação imprópria com João Monteiro e afirmou que afastou Claudio Abreu por causa das ligações com Cachoeira.

A crise já provocou a queda do chefe de gabinete de Agnelo e presidente do comitê da Copa de 2014 no DF, Claudio Monteiro. O nome dele foi citado em gravações como beneficiário de uma mesada de R$ 5 mil, além de um pagamento de R$ 20 mil, para indicar nome supostamente de interessa da Delta na direção do SLU.

Monteiro disse que vai processar a Polícia Federal e as pessoas que citam o nome dele na gravação da PF. Ele pôs os sigilos bancário, fiscal e telefônico à disposição. A Delta nega o pagamento de mesada ao ex-chefe de gabinete de Agnelo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

DESABAFOU? RIU? BRINCOU? SE COMOVEU? CHOROU? NÃO GOSTOU?
DE QUALQUER FORMA EU TENTEI! TÔ VENDO TUDO ESTÁ FAZENDO SUA PARTE! MAS SE GOSTOU OU NÃO, FAÇA SUA PARTE, COMENTANDO !

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...