Desvios em obras chegam a R$ 312 mi
Auditoria da CGU aponta irregularidades em contratos do Dnocs assinados entre janeiro de 2009 e dezembro de 2011
O pente-fino realizado pela CGU (Controladoria Geral da União) nos contratos do Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas) revela que os desvios e superfaturamento em projetos de irrigação realizados em cidades do Norte e Nordeste podem chegar a R$ 312 milhões.
A auditoria ainda aponta concentração na liberação de recursos para municípios do Rio Grande Norte, Estado do diretor-geral do Dnocs, Elias Fernandes. Os indícios de irregularidades foram encontrados em contratos firmados entre janeiro de 2009 e dezembro de 2011.
Segundo o relatório do órgão fiscalizador, o Dnocs contratou empresas que não comprovaram capacidade para realizar as obras, liberou benefícios para aposentados e pensionistas que já morreram e direcionou processos de licitação.
As denúncias no órgão vinculado ao Ministério da Integração Nacional levaram a presidente Dilma Rousseff a exonerar, na segunda-feira, o diretor administrativo Albert Gradvohl. O posto será ocupado por Victor de Souza Leão, funcionário da CGU.
A crise é vista como mais um fato que coloca em xeque a permanência do ministro Fernando Bezerra no cargo. Ele é acusado de beneficiar empreiteiras.
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