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domingo, 4 de dezembro de 2011

JOÃO HAVELANGE RENUNCIA APÓS DENÚNCIAS DE CORRUPÇÃO! LUPI, NEGROMENTE, RICARDO TREIXEIRA, FAÇAM A MESMA COISA!


Após denúncia de corrupção, Havelange pede renúncia do COI
04 de dezembro de 2011 • 15h55 • atualizado às 16h14

João Havelange pediu renúncia do Comitê Olímpico Internacional (COI) poucos dias antes de a comissão de ética da entidade decidir sobre o futuro do homem que está imerso em denúncias de corrupção datando da época em que era presidente da Fifa. As informações são da agência AP.

Havelange, 95 anos, era o membro mais longevo do COI com 48 anos de serviços prestados e divulgou a renúncia em uma carta na noite da última quinta-feira, de acordo com uma pessoa com domínio sobre o caso. A fonte conversou com a AP neste domingo na condição de anonimato porque a decisão de Havelange tem sido mantida em sigilo.

A atitude chega poucos dias antes de sair a decisão da Comissão de Ética do COI, que provavelmente recomendaria sanções severas contra Havelange no caso envolvendo a antiga agência de marketing da Fifa, a ISL.



Membro do COI desde 1963, Havelange vinha sendo investigado pela comissão por acusações de ter recebido um pagamento de US$ 1 milhão (R$ 1,83 milhão) da ISL. Outros dois membros da entidade, o presidente da Federação Internacional de Atletismo Lamine Diack e o dirigente de futebol africano Issa Hayatou também estão sob investigação, porém correm o risco de encarar penalizações bem menores.

Uma suspensão de dois anos ou até mesmo a expulsão do COI era esperada para Havelange na reunião do Comitê Executivo do COI marcada para a próxima quinta-feira em Lausanne, na Suíça. Com o pedido de renúncia, a denúncia não deve ser levada adiante.

O brasileiro, ex-atleta olímpico de natação e ex-jogador de polo aquático, foi presidente da Fifa por 24 anos antes até ser sucedido por Joseph Blatter em 1998. Ele continua como presidente honorário do órgão.

O caso contra ele foi motivado por um documentário do ano passado da rede britânica BBC sobre propinas que teriam sido pagas pela ISL, que detinha os direitos de transmissão de televisão da Copa do Mundo e faliu em 2001 com débitos de US$ 300 milhões (R$ 549 milhões).
Citando documentos de um tribunal suíço, o programa da BBC Panorama apontou que Havelange recebeu o pagamento de US$ 1 milhão (R$ 1,83 milhão) da ISL. Hayatou e Diack, que não eram membros do COI na época do escândalo, também foram identificados como tendo recebido dinheiro.

O caso da ISL foi tema de investigação criminal na Suíça em 2008. Ricardo Teixeira, ex-genro de Havelange e presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), também recebeu propina, de acordo com a BBC. Teixeira não é membro do COI. Autoridades brasileiras estão procurando os documentos da Suíça para investigar a história.

O diário britânico Daily Mail noticiou no sábado que a renúncia de Havelange era "esperada" antes da reunião da comissão de ética.

Blatter, também um membro do COI, disse em outubro que o Comitê Executivo da Fifa iria "reabrir" o dossiê sobre a ISL em uma reunião marcada para 16 e 17 de dezembro em Tóquio como parte de uma prometida campanha de transparência e corrupção zero.

Hayatou e Diack provavelmente receberão advertências - não suspensões formais - do COI. Membro do COI desde 2001 e principal dirigente de futebol na África, o primeiro teria recebido cerca de US$ 20 mil (R$ 36,6 mil) da ISL em 1995. Ele negou a acusação e disse que o dinheiro foi um presente para a sua confederação. Diack não era um membro do COI na época e apontou que não fez nada de errado, mostrando confiança em ser absolvido.

A Comissão de Ética fará recomendações ao Comitê Executivo do COI, que anunciará as sanções. Havelange é o primeiro membro a renunciar do órgão em um caso de ética desde que o ex-vice-presidente da entidade Kim Un-yong, da Coreia do Sul, renunciou em 2005 para evitar uma expulsão. Kim havia sido suspenso por conexões com acusações de corrupção.

O presidente do COI, o belga Jacques Rogger, eleito em 2001, tem tomado uma atitude forte contra violações de ética. Ruben Acosta, ex-presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), renunciou em 2004, dois dias antes do dia em que a comissão de ética provavelmente recomendaria sua expulsão por mal uso dos fundos olímpicos.

Quatro membros do COI renunciaram em 1999 por envolvivento em um escândalo relativa à candidatura de Salt Lake City. Seis outros foram expulsos por aceitar dinheiro, presentes e outros benefícios impróprios da candidatura da cidade americana que ganhou o direito à sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2002.

O membro búlgaro Ivan Slavkov foi expulso em 2005 por acusações de corrupção, enquanto que aconteceu o mesmo com o indonésio Mohamad Hasan em 2004. Desde o escândalo envolvendo Salt Lake City, o COI promulgou uma série de reformas, incluindo o estabelecimento de uma comissão de ética dura contra a corrupção e o impedimento de que os membros visitem as cidades candidatas à sede dos Jogos Olímpicos de Verão e de Inverno.

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