A caminho do paredão
“Vão ser dias e mais dias de julgamento. Vai ser um espetáculo, com todas as tvs botando a carinha da gente lá. Estou só pedindo julgamento justo, com base nos autos, não nos boatos.”
Delúbio Soares, sobre o julgamento dos mensaleiros pelo Supremo Tribunal Federal, começando a desconfiar que, no Big Brother Brasil da Bandidagem, pode acabar transferido do banco dos réus para a cadeia.
Um dia depois do outro (10)
“Alguns acharam que era melhor que eu tivesse saído. Para me tirar, só abatido à bala. Tem de ser uma bala pesada, porque sou pesadão.”
Carlos Lupi, ainda ministro do Trabalho, em 8 de novembro.
“Presidente, desculpe se eu fui agressivo, não foi minha intenção. Eu te amo!”
Carlos Lupi, ainda ministro do Trabalho, em 10 de novembro.
“Estou pronto para a luta.”
Carlos Lupi, ainda ministro do Trabalho, em 21 de novembro.
“Não há nenhuma possibilidade de sair.”
Carlos Lupi, ainda ministro do Trabalho, em 22 novembro.
“A melhor resposta para quem se julga injustiçado é o trabalho. Vou continuar trabalhando.”
Carlos Lupi, ainda ministro do Trabalho, em 23 novembro.
“Decidi pedir demissão do cargo que ocupo, em caráter irrevogável.”
Carlos Lupi, neste domingo.
Sem barulho
“Enquanto estiver cumprindo com o trabalho vai ficar.”
Mendes Ribeiro, ministro da Agricultura, explicando que a turma de apadrinhados do PMDB e do PTB, se continuar fazendo o serviço com discrição, não será afetada pelo plano de reformulação da Companhia Nacional de Abastecimento, vulgo Conab.
Mistério decifrado
“Essa Comissão de Ética é partidarizada, é racista e preconceituosa.”
Paulo Pereira da Silva, vulgo Paulinho da Força, explicando que a Comissão de Ética Pública recomendou a demissão de Carlos Lupi porque o ex-ministro do Trabalho é do PDT, branco e descendente de italianos.
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