STALONE TINHA RAZÃO!
AINDA SOMOS O PAÍS DO FUTURO, enquanto não houver seriedade!
As sucessivas crises e a não realização das análises previstas por Stefan Zweig fizeram com que o Brasil ficasse conhecido como: O ETERNO PAÍS DO FUTURO
Múcio Morais – Palestrante Motivacional – www.muciomorais.com – Tel. 31 3082-7271 palestras voltadas para motivação, comportamento, ambiente, empreendedorismo, vendas, liderança, gestão RH, SIPAT, Abordagens político-econômicas, Semanas Acadêmicas, Gestão de Carreira, Mesas Redondas, Debates e temas relacionados ao desenvolvimento humano.
Em 1941, o renomado escritor Austríaco Stefan Zweig lança o livro: BRASIL, PAÍS DO FUTURO, 70 anos depois, os leitores do famoso livro ficam impressionados com a visão do país feita por Stefan Zweig, nos aspectos da história, da economia e da civilização brasileira, recolhidas em visitas feitas ao Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Amazônia.
As sucessivas crises e a não realização das análises previstas por Stefan Zweig fizeram com que o Brasil ficasse conhecido como: O ETERNO PAÍS DO FUTURO
A partir de 1994, diversas ações governamentais teem trazido esperança de que este futuro que nunca chega, pode estar próximo:
Plano Real – 1994
Lei da Responsabilidade Fiscal (Lei complementar nº. 101) - 2000
Privatizações – 1995 à 2002
Política de emprego e renda – 2002 à 2010
Dados da Economia Brasileira
1980 à 1992 - Situação financeira.
8 Planos de estabilização
15 Políticas salariais
54 Mudanças nos controles de preço
5 Congelamentos
18 Mudanças nos regulamentos de câmbio
21 Planos de renegociação da dívida
4 Moedas
18 Decretos para corte de gastos
11 Índices oficiais de inflação
O Presente aponta para uma melhoria significativa nas classes menos favorecidas e na classe média brasileira, aumento evidente da capacidade de consumo, acesso à educação e conhecimento, inclusão social, digital, e o grande benefício de um tempo de crescimento: A capacidade de sonhar! Essa que estava perdida em meio a tantas incertezas e certezas em nosso Brasil, e infelizmente uma destas certezas ainda paira sobre a nação com a força de um tsunami, com poder avassalador de esmagar as mais legítimas intenções e projetos. Me refiro à CORRUPÇÃO DO CARÁTER DOS NOSSOS LÍDERES E ADMINISTRADORES PÚBLICOS.
Contentes com o IDH e outros índices periféricos, nossos políticos, que não vivem dentro da realidade da maioria de nossa população, se mostram indiferentes à questão dos desvios e mau uso do dinheiro público. É alarmante mas não se fala muito nos absurdos que esta tal Copa do Mundo e seus investimentos estão levantando, estádios e estruturas que serão abandonados após uma partida do tipo Sérvia X Gana ou Coréia do Norte X Costa do Marfim. Enquanto isso o Rio de Janeiro continua lindamente atendendo sua população nos corredores dos hospitais, adiando cirurgias, impondo sobre a classe média a obrigação de ter um plano de saúde, ainda que esta mesma classe média seja quem sustenta o sistema,
Quem busca atendimento médico-hospitalar em Manaus encontra filas, superlotação e abandono, um colapso da saúde pública no Amazonas. Em Cuiabá, uma vistoria do Ministério Público deve determinar as providências para o caos da Saúde Pública na Capital. Neste fim de semana, até a polícia foi chamada para garantir o atendimento no Pronto Socorro da Capital. Em Fortaleza, a equipe do programa Barra Pesada recebeu uma denúncia de falta de médico durante o fim de semana, não tinha traumatologista e muito menos anestesista. A saída foi transferir os pacientes para o IJF que acabou superlotando a unidade. E em Juazeiro do Norte existe uma guerra não declarada contra doenças de todo o tipo e o caos na saúde pública da cidade que também está em segundo lugar do estado, na incidência da Denge, e o que poderia ser dito do saneamento básico onde por exemplo temos Guarulhos e Bauru, cidades da grande São Paulo, entre as piores do Brasil nesse quesito. Enquanto se constrói o Itaquerão para abrigar a vaidade da abertura da Copa do Mundo, e ainda é dado a uma entidade privada de presente. Coisas de país multimilionário.
O Estilo cínico de nossas lideranças consegue explicar isso e muito mais, enquanto o povo brasileiro continua assistindo passivamente a este show de irresponsabilidade e falta de seriedade.
Ainda somos o país do futuro, sim somos, o presente nos mostra um crescimento que vem como conseqüência de um movimento sócio-econômico amparado com razoáveis políticas públicas de distribuição de renda e melhorias setoriais superficiais, mas estamos muito longe de pegar o boi pelo chifre e mostrar quem realmente manda. Uma breve nuvem de poeira foi levantada em nosso recente período de demissões de ministros. Quem pensou que a coisa seria levada em frente se enganou, aquela pequena limpa foi feita apesar de blindagens, camuflagens, apologias, corporativismos, conchavos, acordos sinistros...
Seria demais imaginar que se fecharia o executivo para balanço, que o congresso faria uma auto-análise, e perceberia sua quase total inadequação às necessidades da nação, que o senado se tocaria de que é um poder sem finalidade e poderia facilmente ser fundido ao congresso nacional em forma de comissão ou coisa do gênero (conforme preconiza o movimento de fusão liderado por Clemente Campos, Niteroi, RJ), é obvio que tudo isso está reservado para o futuro, o Brasil do futuro vai pegar de calças nas mãos os netos e bisnetos descendentes da casta política brasileira.
Penso que o medo é de que não sobre ninguém, somos ou não o "País do Futuro"?
Até quando Brasil?
Múcio Morais
Extraordinário artigo, parabéns Prof. Múcio Morais... Grandeeeeee!!!!!
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