AGORA SÃO 837 MOTIVOS PARA CONTINUAR! ME DÊ MAIS UM MOTIVO!

201 MOTIVOS PARA CONTINUAR ACREDITANDO:

PAGANDO PARA SERMOS FERRADOS... COMEÇA TUDO DE NOVO!

PAGANDO PARA SERMOS FERRADOS, COMEÇA TUDO DE NOVO

terça-feira, 22 de novembro de 2011

POVINHO BUNDÃO, QUANDO ISSO VAI PARAR?



Deputado Reguffe pede 'corte brutal' de comissionados
Parlamentar que solicitou ao governo dados sobre os funcionários de confiança e descobriu que há mais de 23.000 deles, critica inchaço da máquina pública

"Uma boa parcela dos cargos comissionados está mais preocupada em atender o político que o indicou do que o contribuinte"

A edição de VEJA desta semana mostra o tamanho do loteamento da máquina pública no país. São exatos 23.579 cargos de comissão, ocupados sem a necessidade de concurso público. Os dados foram fornecidos pelo Ministério do Planejamento depois do pedido do deputado José Antonio Reguffe (PDT-DF). A Inglaterra, por exemplo, tem 300 cargos comissionados. No Chile são 600. Na França, 4.000. O excesso só comprova aquilo que se sabia há tempos: os espaços na Esplanada são usados como moeda de troca pelo governo. Eleito com a maior votação percentual da Câmara, Reguffe tem enfrentado uma cruzada quase solitária pela redução da máquina pública. Antes que alguém questionasse, ele tratou de enxugar a estrutura do próprio gabinete: dos 25 comissionados que poderia nomear, indicou 9. O deputado também defende que seu partido entregue os cargos do Ministério do Trabalho para poder atuar com independência. Reguffe conversou com o site de VEJA.

Os cargos de confiança são mesmo necessários? Alguns cargos devem ser comissionados sim, como chefe de gabinete e assessor direto. Mas há um excesso desses cargos na máquina pública e isso não segue os interesses do contribuinte. Há muitos postos, uma imensidão, que são ocupados por pessoas sem qualificação técnica para exercê-los. O que tem que valer não é a filiação partidária e sim a qualificação técnica e moral do indicado. 

Seria preciso mexer em uma estrutura consolidada há anos. É preciso mudar a forma de ocupação dos cargos públicos. De um lado, temos que reduzir bruscamente o número de cargos comissionados. A França tem 4.000. Os Estados Unidos, 8.000. Aqui, 23.579. Países como a Alemanha têm 500 cargos, apenas. É preciso também que se criem planos de carreira que motivem o servidor concursado, porque muitos deles são extremamente competentes, mas estão desmotivados. É necessário que exista formas de ascensão profissional, como bônus de desempenho, para que esses servidores tenham motivação dentro do serviço público.

O alto número de comissionados é um indicativo do tamanho da máquina movida pela corrupção? É importante que nós tenhamos um estado que cumpra seu papel, que é a devolução de serviços públicos de qualidade ao cidadão. É claro que existem exceções, mas boa parcela dos cargos comissionados está mais preocupada em atender o político que o indicou do que o contribuinte, que é a finalidade. Esses cargos deveriam ser reduzidos bruscamente porque muitos são escolhidos apenas pela filiação partidária do indicado e não pela qualificação técnica. A presidente Dilma, que está me surpreendendo positivamente nesse início de governo, tem a chance de fazer esse gesto corajoso e fazer um corte brutal, exigindo critérios mais rigorosos para a ocupação desses cargos.

Há quem diga que, por ser um país gigantesco, o Brasil realmente precisaria dessa quantidade de cargos comissionados. Os Estados Unidos são maiores do que o Brasil e têm muito menos cargos. Não justifica. Isso não é só no governo federal. Os governos locais e as prefeituras repetem isso. Preferem nomear cargos comissionados para garantir o quinhão a cada político em vez de buscar pessoas qualificadas para servir a sociedade, que deveria ser o correto. Quando era deputado distrital, pedi ao governo local o número de cargos comissionados. Na época, eram 15.553. Mais do que o triplo da França.

Para resolver isso, não seria preciso mudar primeiro a lógica das alianças partidárias? Os ministérios e os órgãos públicos não podem ser propriedade de um partido político. Eles pertencem à sociedade e ao contribuinte, a quem deveriam servir e prestar contas. Não são propriedades dos partidos políticos, são propriedade da sociedade.

O senhor defende, então, que o PDT entregue o Ministério do Trabalho? Na minha concepção, o partido deveria adotar uma posição de independência, elogiando o que é certo e criticando o que está errado. O PDT daria uma melhor contribuição para o país estando nessa posição, sem cargos. Quando você não tem cargos no governo, seu elogio tem mais autoridade e, sua crítica, mais legitimidade. Na minha concepção, o partido deveria adotar uma postura de independência – que, aliás, é como eu ajo no meu mandato. Um parlamentar que vota sempre sim ou sempre não só porque aquilo vai beneficiar ou prejudicar o governo não tem a menor consciência do que é a sua responsabilidade.


Isso vale para o PDT? Vale para todos. Passa para a sociedade a impressão de que a política é um grande balcão de negócios. Política tem que ser um debate de ideias, de convencimento. É muito mais do que brigar por cargos no governo e liberação de emendas. O estado gasta muito com as atividades-meio e pouco com as atividades-fim. Educação, saúde e segurança pública: é para isso que serve o governo. Hoje, 91% do que o estado arrecada é gasto com o custeio da própria máquina. Sobra muito pouco para investimento. Temos 38 ministérios. Na década de 1960, eram 12.



APENAS COM DEPUTADOS E SENADORES COMPROMETIDOS COM O POVO PODEREMOS MUDAR NOSSO PAÍS!


CONCORDO COM O DEPUTADO REGUFFE! TODA E QUALQUER MUDANÇA NO SISTEMA POLÍTICO DEVE PASSAR POR UM REFERENDO POPULAR, É UMA DECISÃO MUITO IMPORTANTE PARA SER TOMADA POR AQUELES QUE EM SUA MAIORIA NÃO SE IMPORTAM COM O POVO!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

DESABAFOU? RIU? BRINCOU? SE COMOVEU? CHOROU? NÃO GOSTOU?
DE QUALQUER FORMA EU TENTEI! TÔ VENDO TUDO ESTÁ FAZENDO SUA PARTE! MAS SE GOSTOU OU NÃO, FAÇA SUA PARTE, COMENTANDO !

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...