Democracia é isso
“Não fui convidado. Se eu for, vou reiterar minha posição pelo afastamento do ministro”
José Antônio Reguffe, deputado do PDT do Distrito Federal, explicando que só foi convidado para a reunião do partido que discutirá a situação de Carlos Lupi quem acha que o presidente licenciado é um grande ministro, marido amantíssimo, pai amoroso, bom companheiro e merece ser absolvido de todos os pecados que, aliás, não cometeu.
Incidência sem cadeia
“Eu entendo a fala do presidente Fernando Henrique porque, de fato, houve incidência de problemas. Mas essas incidências nós acreditamos que sejam exceções e elas estão recebendo o devido combate.”
Gilberto Carvalho, caixa-preta do PT, sobre as críticas de FHC aos convênios entre ministérios e ONGs de estimação, ensinando que, na novilíngua companheira, “incidência” quer dizer roubalheira.
Já são dois
“É uma saia justa!”
Acir Gurgacz, líder do PDT no Senado, escalado para apoiar o ministro Carlos Lupi na audiência da semana passada.
“Ele me convenceu de que não fez nada de errado.”
Acir Gurgacz, nesta segunda-feira, mostrando que já são dois ─ ele e a mulher do ministro ─ os brasileiros que acreditam na inocência de Carlos Lupi.
Caso de polícia
“Não queremos regular ninguém. Queremos democratizar e permitir que todos possam dizer a sua verdade”.
Inácio Arruda, senador do PCdoB do Ceará, ao enxergar no caso do ministro Carlos Lupi mais um motivo para o “controle social da mídia”, explicando que os comunistas do Brasil só querem censurar o noticiário político-policial, frequentado diariamente por camaradas bandidos.
Amizade tem limite
“Um bandido chega e faz uma denúncia caluniosa, mentirosa, sem prova, e usa isso para retirar um ministro do cargo e permite ilações até dos amigos, imaginem o que os adversários farão!”
Inácio Arruda, senador do PCdoB do Ceará, sobre o ministro Carlos Lupi, confessando que o camarada Orlando Silva ficou desempregado porque nem os amigos conseguiram acreditar no Artilheiro do Segundo Tempo.
Neurônio em pane
“Nós ficamos 20 anos no Brasil aceitando, de uma triste forma, que as conquistas sociais fossem paralisadas pela necessidade de reciclagem das dívidas soberanas da América Latina.”
Dilma Rousseff, explicando em dilmês acadêmico alguma coisa que ouviu de Lula mas não entendeu direito.
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