O repouso do guerreiro
“E quando estiver muito cansado dessa guerra vai repousar no seu refúgio que não é uma mansão em Angra dos Reis, nem uma fazenda em Goiás, sequer uma casa em Búzios, e sim um pequeno sítio em Magé. Que corrupto é esse? Que País é esse?”
Angela Rocha, mulher de Carlos Lupi, em texto publicado no site do PDT, mostrando-se convencida de que, quando terminar a guerra contra a moral, os bons costumes e os cofres públicos, o marido vai descansar longe da cadeia.
Espetáculo do crescimento
“No primeiro governo do Lula, o Zé Dirceu já queria essa trempe aí de PT com PMDB, com cimento de fisiologia. E o Lula resistiu. Eu testemunhei isso. Depois da crise do mensalão ele resolveu ceder.”
Ciro Gomes, em entrevista à Folha, informando que o que chama de “ajuntamento de assaltantes” vai muito além das fronteiras do PMDB.
Vida dura
“Não é um auxílio-terno, mas um plus a mais ao salário do parlamentar. O agente público tem que ser bem remunerado. Nos outros poderes também há auxílios. Por que o Legislativo não pode ter?”
José Bittencourt, deputado do PSD de São Paulo, explicando que os representantes do povo paulista precisam do auxílio-paletó de 40 mil reais por ano porque é impossível vestir-se adequadamente só com o dinheiro da venda de emendas.
Tradição ameaçada
“Há coisas muito imorais em outras instituições do país, que não no Legislativo. Não há nada de errado no pagamento dessa gratificação.”
Barros Munhoz, presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, indignado com a suspensão da verba de 40 mil reais que cada deputado recebe por ano para comprar paletós, peça indispensável a todo criminoso de colarinho branco, revelando que os parlamentares acham que não fica bem assaltar cofres públicos com o uniforme incompleto.
Sinceridade é isso
“Agnelo Queiroz apoiou a quebra de sigilo do inquérito e encara com naturalidade as medidas do Ministério Público Federal e do Superior Tribunal de Justiça.”
Trecho da nota da assessoria do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, informando que o chefe reconhece que deve ser tratado como bandido.
Tremendo bode
“A reitoria traz coturnos, controles e revistas, rasantes de helicópteros, que rasgam o pensamento e a escuta (que atenção resiste à rotação das hélices?), e bombas; logo virão cães… Insiste em ações de respostas e sequelas imprevisíveis. Já se tem os vultos cauta e justamente encapuzados dos nossos estudantes contra a reitoria ditatorial e policialesca.”
Trecho do artigo publicado na Folha desta sexta-feira sobre as arruaças promovidas por baderneiros da USP, redigido em dilmês erudito e assinado pelos professores Francisco Alambert, Francisco de Oliveira, Jorge Grespan, Lincoln Secco, Luiz Renato Martins e Marcos Soares, garantindo que, conforme a dose, os efeitos vão muito além da aparição de cobras e lagartos na parede ou de rasantes de esquadrilhas formadas por morcegos invisíveis.
Chegou quem faltava
“O presidente Lula sair de São Bernardo, descer em Brasília, fazer reunião com Sarney e tal para tratar de temas da coisa, diminui a personalidade da Presidência da República. No telefone tudo bem, é uma colaboração sempre bem-vinda.”
Ciro Gomes, em entrevista à Folha, recomendando a Lula que exerça o terceiro mandato presidencial por telefone.
A serviço da nação
“Ajudamos a eleger a presidente, ganhamos juntos a eleição. Esse governo também é nosso e devemos permanecer.”
Salvador Zimbaldi, deputado do PDT de São Paulo, sobre as bandalheiras de Carlos Lupi no Ministério do Trabalho, explicando que não se pode punir a quadrilha inteira pelo que fez um quadrilheiro.
O amor constrói
“Depois da audiência no Senado, entendo que o partido não está mais dividido. E a maioria apoia a permanência de Lupi. Eu mesmo estava em dúvida, mas, depois dos esclarecimentos prestados pelo ministro, não vejo nada que desabone sua conduta ou comprometa sua estada no ministério.”
Acir Gurgacz, líder do PDT no Senado, revelando que, depois da constatação de que é verdadeiro o sentimento que une Carlos Lupi e Dilma Rousseff, nada justifica a separação do casal.
Como é que é?
“Por que não propor a mudança do teor ermo e rural do campus por sua urbanização efetiva, o aumento de cursos noturnos etc.?”
Trecho do artigo publicado na Folha desta sexta-feira sobre as arruaças promovidas por baderneiros da USP, redigido em dilmês erudito e assinado pelos professores Francisco Alambert, Francisco de Oliveira, Jorge Grespan, Lincoln Secco, Luiz Renato Martins e Marcos Soares, aparentemente propondo a ocupação dos espaços da Cidade Universitária por conjuntos habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida e por acampamentos do MST.
Coração volúvel
“Meu amor, unanimidade, só Jesus Cristo.”
Carlos Lupi, uma semana depois da declaração de amor a Dilma Rousseff, reforçando a suspeita de que o galã de bolerão diz isso para todas.
Rufião de cabaré
“Foi crime ter falhado na hora do nome?!”
Carlos Lupi, fazendo de conta que ignora a diferença entre crime, cretinice, cinismo e ideia de jerico.
Esse é do ramo
“Eu ajudei a vender jornal. Agora continuo ajudando, né?”
Carlos Lupi, ex-jornaleiro, ainda ministro do Trabalho e futuro dirigente da Associação das ONGs Dependentes dos Cofres Públicos, ensinando que a circulação dos jornais costuma aumentar quando aparece um tremendo caso de polícia.
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