Perna curta
“Os deslocamentos realizados dentro do Estado do Maranhão para agendas, parte em veículos de filiados, e parte em aviões de pequeno porte, tipo Sêneca, foram de responsabilidade do Diretório Regional do PDT do Maranhão, do Ex-Governador Jackson Lago, e do Deputado Federal Weverton Rocha. A medida foi tomada para evitar que dinheiro público fosse utilizado nesta agenda.”
Nota oficial do PDT divulgada na semana passada.
“Eu não posso afirmar, mas só foi uma diária na sexta-feira. Bom, eu tenho que pegar os detalhes depois e a gente apresentar, porque não posso afirmar uma coisa sem ter informação. Se estiver irregular, devolvo.”
Carlos Lupi, nesta quinta-feira no Senado nesta quinta-feira.
“O ministro recebeu entre os dias 10 a 14 de dezembro de 2009, para ir ao Maranhão, três diárias e meia.”
Kátia Abreu, senadora a caminho do PSD, minutos depois de mais um espetacular acesso de amnésia de Lupi, que revidou com um estrepitoso silêncio.
Trauma tem preço
“Pode ser um trauma de quem saiu demitido por telefone, o que talvez seja a forma mais grave de sair menor, salvo sair por corrupção.”
Cristovam Buarque, senador do PDT do Distrito Federal, durante o depoimento de Carlos Lupi, informando que, embora traumatizado por ter sido despejado por telefone do Ministério da Educação, continua a apoiar o governo Lula-Dilma com o mesmo entusiasmo dos demais integrantes da base alugada.
Piada pronta
“Insisto: hoje só falo sobre o Caged”.
Carlos Lupi, nesta sexta-feira, capturado pelo comentarista Fernando ao reiterar que não trataria de outros assuntos além do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego, sem saber que, em inglês, caged também quer dizer “enjaulado”.
Coisa do Caged
“Hoje eu só falo sobre Caged”.
Carlos Lupi, nesta sexta-feira, na entrevista convocada para apresentar uma procissão de números do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego, o Caged, confirmando que, no Ministério do Trabalho do PDT, até as siglas têm nome de comparsa.
Uma semana depois da outra
“Não sei onde ele mora.”
Carlos Lupi, na semana passada, sobre o empresário e companheiro de viagem Adair Meira, dono de uma ONG com contratos milionário com o ministério do Trabalho.
“Ele esteve na minha casa. Jantou comigo, meus filhos e lideranças do PDT. Eu fui o garçom.”
Adair Meira, dono da ONG Pró-Cerrado, nesta quinta-feira.
Caso perdido
“É outra tentativa de golpe das elites contra os interesses populares”.
José Dirceu, chefe da quadrilha do mensalão, sobre as maracutaias em que se meteu o companheiro e colega de ofício Carlos Lupi, ensinando que as elites golpistas não param de inventar histórias para impedir que o povo brasileiro concretize o velho sonho de ser roubado dia e noite por ministros gatunos.
Culpa do avô
“Estou tomando todo o cuidado para segurar o meu sangue italiano.”
Carlos Lupi, garantindo que não faria o que fez se fosse descendente de búlgaros.
Quase iguais
“É muito difícil esse processo de memorização.”
Carlos Lupi, durante o depoimento no Senado, ensinando que a única diferença entre os desmemoriados e os mentirosos é que só os integrantes da segunda categoria podem chefiar o Ministério do Trabalho.
Raciocínio rápido
“Precisamos pensar se não é hora do PDT apear-se do governo.”
Cristovam Buarque, senador do PDT do Distrito Federal, começando a desconfiar que um partido representado no ministério por um Carlos Lupi não deve estar bem no retrato.
Homem no espaço
“Eu quero saber do que estou sendo acusado.”
Carlos Lupi, no Senado, confessando que não lê jornais nem revistas, não vê televisão e não ouve rádio há 20 dias.
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