Lula lidera tática para defender Palocci
Ex-presidente vai a Brasília articular estratégia para manter ministro no cargo, janta com Dilma e marca encontro com base aliada no Congresso
Vera Rosa, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - No auge da crise envolvendo o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu, na prática, a articulação política do governo Dilma Rousseff. Lula almoçou nesta terça-feira, 24, com senadores do PT, jantou com Dilma e Palocci, no Palácio da Alvorada, deu voz de comando para a defesa do ministro e nesta quarta-feira, 25, tomará café da manhã, na casa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), com os líderes da base aliada no Congresso.
Preocupado com o prolongamento da crise, Lula traçou ali a estratégia da reação, mas ouviu queixas sobre a falta de articulação política do Palácio do Planalto. Os petistas disseram a ele que, com Palocci alvejado por denúncias de multiplicação do patrimônio e suspeita de tráfico de influência, a situação só piorou. Eles reclamaram não apenas da lentidão para a montagem do segundo escalão como da ausência de argumentos para defender Palocci e o governo.
Lula mostrou-se disposto a preencher o vácuo político, mas longe dos holofotes, nos bastidores. Disse que conversaria com Dilma, Palocci e com o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio. "Essa queixa é justa e vamos melhorar o diálogo", afirmou o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
Com o argumento oficial de que vai tratar da empacada reforma política, Lula também pedirá empenho a Sarney e aos líderes da base aliada para evitar constrangimentos ao Planalto no Congresso.
"A posição do Lula é semelhante à nossa: até o momento não há acusação frontal que vá abalar nossa confiança em Palocci. E, daqui a alguns dias, o ministro enviará os esclarecimentos ao Ministério Público Federal", disse o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), referindo-se ao pedido da Procuradoria-Geral da República para que Palocci explique as denúncias contra ele.
De factoide a monstro. Na tentativa de obter mais subsídios para reforçar a blindagem a Palocci, a bancada do PT no Senado convidou o ministro para uma conversa, a portas fechadas. "Precisamos tratar da crise no nascedouro, antes que o factoide vire um monstro", resumiu Wellington Dias (PT-PI).
"Estão testando o governo da Dilma. Quiseram me intrigar com ela e não conseguiram. Agora, se o governo entregar a cabeça do Palocci, vai cometer um grande erro", disse Lula, segundo relato de três senadores que participaram do almoço com o ex-presidente, na casa de Gleisi Hoffmann (PT-PR) e do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
Preocupado com o prolongamento da crise, Lula traçou ali a estratégia da reação, mas ouviu queixas sobre a falta de articulação política do Palácio do Planalto. Os petistas disseram a ele que, com Palocci alvejado por denúncias de multiplicação do patrimônio e suspeita de tráfico de influência, a situação só piorou. Eles reclamaram não apenas da lentidão para a montagem do segundo escalão como da ausência de argumentos para defender Palocci e o governo.
Lula mostrou-se disposto a preencher o vácuo político, mas longe dos holofotes, nos bastidores. Disse que conversaria com Dilma, Palocci e com o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio. "Essa queixa é justa e vamos melhorar o diálogo", afirmou o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
Com o argumento oficial de que vai tratar da empacada reforma política, Lula também pedirá empenho a Sarney e aos líderes da base aliada para evitar constrangimentos ao Planalto no Congresso.
"A posição do Lula é semelhante à nossa: até o momento não há acusação frontal que vá abalar nossa confiança em Palocci. E, daqui a alguns dias, o ministro enviará os esclarecimentos ao Ministério Público Federal", disse o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), referindo-se ao pedido da Procuradoria-Geral da República para que Palocci explique as denúncias contra ele.
De factoide a monstro. Na tentativa de obter mais subsídios para reforçar a blindagem a Palocci, a bancada do PT no Senado convidou o ministro para uma conversa, a portas fechadas. "Precisamos tratar da crise no nascedouro, antes que o factoide vire um monstro", resumiu Wellington Dias (PT-PI).
O vagabundo ainda está no melhor estilo:
ResponderExcluirAo invés de governar, viajou mundo afora com a loira burra e se contorcia pra defender vagabundos e tranbiqueiros PTralhas igual a ele.
E ainda está no pário.
É amigo tá na hora de virar essa mesa!
ResponderExcluir