Frases do Dia 02/04/12 - AQUI TODO MUNDO TEM CARA

Tem mais

“O Fernando Haddad vai surpreender”.

Lula, na entrevista à Folha, avisando que os naufrágios do Enem, os livros didáticos que ensinam que 10 menos 4 é igual a 7 ou que falar errado está certo, a transformação de Monteiro Lobato em racista e o aumento do analfabetismo, fora o resto, não esgotaram o estoque de espantos do candidato a prefeito escolhido pelo dono do PT para deixar São Paulo em perigo.

Verbete novo (47)

“Trocaram o ‘toma lá, dá cá’, pelo ‘é dando que se recebe’”.

Rubens Bueno, deputado federal pelo PPS do Paraná e líder do partido, confirmando que a base alugada não para de ampliar o Glossário da Novilíngua Lulista.

Preço justo

“Uma coisa não tem nada a ver com a outra”.

Marco Maia, presidente da Câmara dos Deputados, sobre a relação entre a liberação de emendas e a votação do Código Florestal, garantindo que os parlamentares da base governista estão satisfeitos com o preço estipulado no contrato de aluguel.

A serviço da pátria

“Não vamos botar a faca no pescoço da Dilma”.

André Figueiredo, deputado federal pelo PDT do Ceará, sobre a melhor tática a usar para que um companheiro de partido seja nomeado ministro do Trabalho, ensinando que o importante não é a faca no pescoço, mas dinheiro no bolso.

Nação bandida

“Tem que pegar aquele pessoal que está trabalhando no negócio e verificar se o texto te agrada e também se satisfaz aquele presidente. Eu vou lá na Câmara e consigo pautar”.

Demóstenes Torres, senador pelo DEM de Goiás, numa das conversas grampeadas com Carlinhos Cachoeira, defendendo no Congresso os interesses da nação dos bandidos.

Neurônio brincalhão

“Eu não disse que não havia crise nenhuma, que era artificial?”.

Dilma Rousseff, na Índia, ao saber da aprovação da Lei Geral da Copa e do Funpresp, revelando que trocou os líderes do governo na Câmara e no Senado só de sacanagem.

Devedor de promessas

“Não”.

Lula, na entrevista à Folha, quando lhe perguntaram se fez alguma promessa a Deus ou ao santo de sua devoção para curar-se do câncer, reconhecendo que lá em cima todo mundo sabe que não cumpre nenhuma.

Pontapé metafórico

“Queremos ação, não só palavras”.

Joseph Blatter, presidente da Fifa, sobre o comportamento do governo brasileiro em relação à Copa de 2014, desferindo um pontapé metafórico no traseiro da turma que não cumpre o que promete.

“Eu gosto mais da maneira como o Comitê Olímpico Internacional lida com o Brasil em relação às Olimpíadas; vem aqui e discute conosco o andamento, os problemas, as situações e trabalha para resolver os problemas e não fica também usando palavras demais”.

Miriam Belchior, ministra do Planejamento, ainda convalescendo do chute inaugural disparado por Jérôme Walcke, secretário-geral da Fifa, fingindo ignorar que os pontapés olímpicos ainda não começaram porque faltam quatro anos para os Jogos do Rio.

Tudo esclarecido

“Não existe crise. Essa crise é da imprensa”.

Jilmar Tatto, líder do PT na Câmara dos Deputados, explicando que os líderes do governo na Câmara e no Senado foram substituídos por determinação da Associação Nacional de Jornais.

Segue a lengalenga

“Em vez da retórica agressiva, se use, diante do direito internacional, o direito dos países de usar a energia nuclear para fins pacíficos, assim  como nós fazemos”.

Dilma Rousseff, na Índia, durante a reunião dos Brics, ao recitar a lengalenga que Lula ensinou para justificar o que fazem os aiatolás atômicos do Irã, confirmando que o Brasil é a Velhinha de Taubaté do mundo.