E NEM ficou vermelho
“Minha menina tinha sete, eu não iria deixar os dois sem convivência.”
Fernando Haddad, ex-ministro da Educação, capturado por Celso Arnaldo “revelando que fez terapia familiar com jatos da FAB, ao justificar por que, durante dois anos, todas as semanas, voou 129 vezes em aviões oficiais em companhia da mulher e da filha caçula, de Brasília a São Paulo, onde mora seu filho mais velho, de 15 anos.”
Ele voltou (2)
“A Dilma sabe que quando a imprensa chega é que a coisa tá fedendo faz tempo”.
Ciro Gomes, na entrevista à Rede TV, elogiando a presidente da República por afastar ministros bandidos só depois da publicação do prontuário.
Ele voltou
“O Fernando Haddad fez um ministério da Educação extraordinário”.
Ciro Gomes, nesta segunda-feira, em entrevista à Rede TV, reforçando entre os espectadores a suspeita de que o sol do Ceará frita até neurônios.
Doutor em história
“O grande erro da esquerda autoritária com a qual o PT rompeu foi imaginar que não precisava de ninguém pra mudar o mundo”.
Fernando Haddad, ex-ministro da Educação e candidato a prefeito de São Paulo, ensinando que a União Soviética acabou por não ter feito um acordo com os Estados Unidos e que os comunistas do século passado só não chegaram ao poder por falta de bases alugadas e gilbertos kassabs.
Coerência é isso
“Kassab está causando um constrangimento ao PT”.
Carlos Zarattini, deputado federal pelo PT de São Paulo, informando que só Gilberto Kassab não pode entrar no clube presidido por Lula e frequentado, entre outros orgulhos da nação, por José Sarney, Fernando Collor, Paulo Maluf, Renan Calheiros, Romero Jucá, Jader Barbalho e demais portadores da carteirinha de sócio da base alugada.
Namoro comportado
“É natural que alguns entendam que seja difícil essa aliança”.
Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, depois das vaias na festa do PT em Brasília, explicando que um namoro entre pessoas que se insultaram até a véspera não pode começar com beijo na boca.
Neurônio em transe
“Pra mim, nessa fase de governo, acompanhá como essa obra está se desdobrando é um dos meus assuntos mais fundamentais”.
Dilma Rousseff, na discurseira no Nordeste, mostrando que o neurônio solitário, depois de duas horas de exposição ao sol do sertão, acha que todo assunto é mais fundamental.
Neurônio bronzeado
“Eu acredito que uma das obras mais significativas desse pedácio (sic) do século que estamos vivendo é essa obra. Porque ela cria condições para você tê uma agricultura diferenciada, numa região que tem uma característica que é a seca, né, você podê irrigá é um grande ganho”.
Dilma Rousseff, aparentemente perturbada pelo sol do sertão nordestino, revelando que o neurônio descobriu que seca e falta de chuva têm tudo a ver.
Novilíngua companheira (2)
“Há enorme diferença entre um e outro”.
Trecho da cartilha elaborada por senadores do PT para ensinar que a diferença entre “concessão” e “privatização” é a mesma que existe entre “agora” e “neste momento“, “picareta” e “vigarista” ou “ladrão” e“gatuno”.
Novilíngua companheira
“Por que concessão para exploração não é o mesmo que privatização”.
Título da cartilha elaborada por senadores do PT para ensinar que privatizar aeroportos não é privatização.
Notícia animadora
“Não teremos vida fácil nos próximos dois anos”.
Júlio Lopes, secretário de Transportes do Rio de Janeiro, avisando a quem acha muito difícil aguentar a incompetência da turma de Sergio Cabral que a população carioca ainda não viu nada.
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