Homem de bem
“O ministro não participa, nem se beneficia, nem mantém ligação com qualquer aspecto do programa”.
Aguinaldo Ribeiro, ministro das Cidades, explicando que é sócio do dono de uma imobiliária que vende unidades do programa Minha Casa, Minha Vida, vinculado à sua pasta, não porque só pensa em dinheiro, mas só para ter certeza de que as residências são confortáveis e bem ventiladas.
Profeta pirado
“Vocês nunca vão ouvir por aí notícias de que houve roubo aqui dentro”.
Luiz Felipe Denucci, ex-presidente da Casa da Moeda, em agosto de 2010, no mesmo evento em que foi cumprimentado pelo ministro Guido Mantega pelo desempenho lucrativo, garantindo que jamais seria descoberto.
Dupla de patriotas
“Estou muito satisfeito porque, além de tudo, a Casa da Moeda está dando lucro”.
Guido Mantega, ministro da Fazenda, durante uma cerimônia na Casa da Moeda em agosto de 2010, festejando o lucrativo desempenho na presidência da instituição do companheiro Luiz Antonio Denucci, que agora jura ter conhecido só de vista.
Dilmês arcaico
““É óbvio que teve uma desmobilização em alguns momentos porque era necessário recompor as resoluções contratuais”.
Dilma Rousseff, capturada pelo comentarista Otavio em Juazeiro quando ensinava, no meio da discurseira sobre o fiasco das obras de transposição do São Francisco, como é que se diz em dilmês arcaico “a coisa parou porque tivemos de aumentar o preço do contrato e a porcentagem das comissões”.
Mais um no picadeiro
“O PT nunca foi contra isso. Uma coisa é privatização no setor de energia, de mineração, outra é tratar de concessão em setores que não são tão importantes”.
Marco Maia, presidente da Câmara, garantindo que os aeroportos que foram privatizados não foram privatizados.
Delírio fluvial
“O ministro [Fernando Bezerra] negociou contratos, reequilibrou esses contratos e agora nós temos uma clara perspectiva de fazer com que essa obra entre em regime de cruzeiro e não tenha nenhum problema de continuidade”.
Dilma Rousseff, capturada por Celso Arnaldo nesta quarta-feira em Juazeiro, “após inspecionar os desoladores canais que integrariam a transposição do Rio São Francisco e que esfarelam sem obras há quase um ano, prometendo finalmente colocar em regime de Costa Concordia, depois da providencial correção de rota executada pelo capitão Francesco Bezerra, o projeto que segundo Lula nem Dom Predo (sic) conseguiu tirar do papel.”
Ministro do Analfabetismo
“Os jovens estão indo para o mercado de trabalho cada vez mais cedo em vez de estudar”.
Aloizio Mercadante, ministro da Educação, explicando que 3,8 milhões de crianças e jovens em idade escolar não têm vontade de estudar porque, no Brasil Maravilha, todo mundo quer ser Lula quando crescer.
Herói da Rendição
“Estamos sentindo que o tempo de construção está lento”.
Aloizio Mercadante, Herói da Rendição disfarçado de ministro da Educação, em entrevista ao Globo, sobre as 6 mil creches que ainda não desceram do palanque da candidata Dilma Rousseff, confessando que só ficarão prontas quando as crianças que ouviram a promessa já tiverem netos.
De Alckmin para Alckmin
“É libertinagem partidária”
Geraldo Alckmin, durante o discurso na reunião do DEM, sobre o leilão promovido por Gilberto Kassab, recomendando ao governador de São Paulo que, para não cometer o pecado da libertinagem partidária, deixe de tentar arrematar o PSD e rompa a aliança com o PP de Paulo Maluf.
Pastelão reprisado
“O ministro já deu as explicações necessárias”.
Romero Jucá, líder do governo no Senado, sobre a história muito mal contada envolvendo Guido Mantega, a Casa da Moeda e o PTB, rpetindo a frase que recitou quando apareceram maracutaias protagonizadas por Antonio Palocci, Alfredo Nascimento, Wagner Rossi, Pedro Novais, Orlando Silva, Carlos Lupi e Mário Negromonte.
Faz sentido
“A estrutura de fiscalização do recurso público no Brasil se transformou num instrumento de medo para o gestor”.
Aguinaldo Ribeiro, ministro das Cidades, convencido de que os assaltantes de cofres públicos pertencentes à base alugada merecem enriquecer sem sobressaltos.
É só o começo
“Nunca é nos primeiros dias, porque as crianças ainda estão se ambientando”.
Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, em entrevista ao Estadão, sobre o atraso na entrega de material e uniformes escolares, explicando que antes de receberem qualquer coisa os 700 mil alunos precisam ambientar-se e conviver sem berreiro com o abandono do sistema de ensino público.
“Saio como entrei”.
Mário Negromonte, ex-ministro das Cidades, insinuando que alguém lhe tomou na hora da saída o que conseguiu acumular depois da entrada.
Celso Arnaldo captura Dilma
“O Ministério das Cidades é um dos ministérios mais federativos. A federação se faz nesta pasta de forma presente, contínua, sistemática”
Dilma Rousseff, em dilmês oficial, na posse de Aguinaldinho Ribeiro, inaugurando a palavra federação como novo sinônimo de corrupção.
Celso Arnaldo captura Aguinaldo
“Não deixa de ser altamente simbólica (sic) que uma descendente de primeira geração de um imigrante búlgaro esteja empossando nesta cerimônia o filho de nossa querida Paraíba”.
Aguinaldo Ribeiro, também conhecido como Aguinaldinho Paraíba, assumindo o Ministério das Cidades e misturando João Pessoa com Gabrovo a fim de caprichar na bajulação à supergerente que lhe deu o maior e mais inesperado presente de sua vida.
Intriga da oposição
“Não adianta fazer factoide com o que não existe”
Aguinaldo Ribeiro, ministro das Cidades, explicando que a frase “Isso aqui é rádio de ministro, rapaz”, pronunciada durante um programa da emissora que registrou em nome de um laranja, foi dita por uma voz do além a serviço da oposição.
Acusação gravíssima
“Paraíba, vamos nos unir contra esta campanha maldosa que fazem com nosso ministro, eles não se conformam com a nossa vitória”.
Alex Barreto, braço direito do novo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, em mensagem no Twitter, acusando todos os paraibanos de serem iguais a Aguinaldo Ribeiro.
Beijo da morte
“O Aguinaldo vai dar um show no ministério. Esse negócio das rádios vocês só pegaram porque ele virou ministro e, se só acharam isso, então ele é um santo e vai para o céu direto, sem passar pelo purgatório”.
Paulo Maluf, em entrevista à Folha, garantindo que, depois da passagem de Aguinaldo Ribeiro pelo Ministério das Cidades, o Brasil inteiro vai achar que o velho campeão foi apenas um amador esforçado.
Critério técnico (3)
“As acusações não eram sólidas. Mas ele estava sendo pressionado”.
Guido Mantega, ministro da Fazenda, explicando que Luiz Felipe Denucci foi demitido da presidência da Casa da Moeda por falta de provas e excesso de pressões.
Dupla do barulho
“Vocês vejam só o que eu virei: agora sou assessora econômica do Mantega!”.
Dilma Rousseff, na reunião ministerial realizada em 23 de janeiro, reforçando a suspeita de que os dois decidem juntos quem deve ser presidente da Casa da Moeda.
Amnésia malandra
“Eu não!”
Jaques Wagner, acometido de um violento surto de amnésia no momento em que o repórter da Folha quis saber como foi sua participação na greve promovida pela PM da Bahia em 2001.
Detetive doidão
“Esse movimento tem esse caráter nacional: tem uma direção nacional, uma cartilha cujo objetivo é a votação da PEC-300″.
Jaques Wagner, capturado pelo comentarista Otavio ao informar que não tem nada a ver com a greve da PM da Bahia, preparando-se para atribuir o movimento à herança maldita de FHC e a sórdidas manobras do imperialismo estadunidense.
Dúvida pertinente
“O que está liderando aqui é bandido”.
Jaques Wagner, governador da Bahia, no Globo desta segunda-feira, sem esclarecer se estava se referindo ao comando da greve ou ao comando da administração estadual.
Celso Arnaldo captura locutor
“Isso aqui é rádio de ministro, rapaz”
Apresentador da rádio paraibana Cariri AM, registrada em nome de dois laranjas, já se sentindo locutor da BBC de Londres para comemorar ao vivo a indicação do verdadeiro patrão, Aguinaldo Ribeiro, mais conhecido no estado por Aguinaldinho, como novo guardião do bilionário Ministério das Cidades.
Coerência é isso
“A aliança é natural porque o PSD tem apoiado o governo Dilma”
Edinho Silva, presidente do diretório paulista do PT, na Folha desta segunda-feira, explicando que Gilberto Kassab era um péssimo prefeito enquanto não apoiava Dilma Rousseff e agora é um ótimo prefeito porque apoia Dilma Rousseff.
Critério técnico (2)
“Eu nunca o tinha visto, não o conhecia”.
Guido Mantega, sobre Luiz Felipe Denucci, demitido por suspeita de envolvimento em maracutaias, explicando que escolheu o presidente da Casa da Moeda porque o sobrenome, como o do ministro, é de origem italiana.
Critério técnico
“Costumamos trocar os funcionários que cumprem sua missão”.
Guido Mantega, ministro da Fazenda, ao tentar explicar a demissão do presidente da Casa da Moeda, revelando que está há mais de nove anos no governo por não ter cumprido missão nenhuma.
O berreiro e o neurônio
“É melhor fazer do que, em determinadas situações, falar. A presidenta tem colocado de forma sempre clara que não é meta, é responsabilidade e compromisso com a boa aplicação do dinheiro público”.
Ideli Salvatti, um berreiro à procura de uma ideia e ministra das Relações Institucionais, caprichando no dilmês primitivo para tentar explicar que Dilma Rousseff não incluiu o combate à corrupção entre as metas fixadas pelo governo na mensagem ao Congresso porque, se fizesse isso, a oposição já estaria espalhando por aí que a presidente vai fechar todos os ministérios.
“Se o presidente da Casa da Moeda fosse do PMDB, iam acusá-lo de imprimir nota de três reais”
Danilo Forte, deputado federal pelo PMDB do Ceará, reconhecendo que todo mundo já sabe que o partido é capaz de coisas de que até Deus duvida.
A lição do estadista
“Temos vivido momentos de intranquilidade, mas quero tranquilizar a todos”.
Jaques Wagner, governador da Bahia, capturado pelo comentarista Otavio quando ensinava à população apavorada com os efeitos da greve da Polícia Militar que, nos momentos de intranquilidade, a melhor coisa a fazer é ficar tranquilo.
Neurônio ousado
“Disciplina e ousadia”
Dilma Rousseff, informando com exemplar concisão, na mensagem enviada ao Congresso, que em 2012 continuará seguindo disciplinadamente a orientação do padrinho Lula e será ainda mais ousada na escolha dos prontuários que substituirão os próximos ministros pilhados pela imprensa enquanto praticavam assalto aos cofres públicos, esporte preferido de 10 em cada 10 integrantes do primeiro escalão.
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