Celso Arnaldo captura Dilma
“Eu tenho certeza que a população gaúcha se une a mim para se solidarizar com a população carioca. Eu acompanhei no dia de hoje com o prefeito Eduardo Paes e o governador Sérgio Cabral todo o esforço que o município e o estado estão fazendo e transmiti a eles meus sentimentos e a esperança de que as pessoas sejam encontradas com vida.”
Dilma Rousseff, capturada por Celso Arnaldo ao divulgar, em Porto Alegre, “nota oficial provavelmente soprada e escrita por assessores que aprenderam a simular sua sintaxe inconfundível, usando um acidente no centro do Rio e até os gaúchos, que não têm nada com isso, para elogiar o heroico esforço de companheiros peemedebistas pela preservação da vida humana e demonstrar até que ponto pode chegar o oportunismo político mais rasteiro”.
A serviço da nação
“Vivi intensamente o Inep e nele aprendi com os meus colegas o valor de ser inepiana. Saio fisicamente desse importante Instituto, mas me sentirei sempre presente em cada sonho realizado e em cada ação desenvolvida pelos servidores do Inep. Para avançar na educação, o Brasil precisa de um Inep forte, e o Instituto está pronto para cumprir este desafio.”
Malvina Tuttman, capturada pelo comentarista Hermenegildo Barroso durante o discurso de despedida da presidência do Instituto Nacional de Estudos e Estudos Educacionais Anísio Teixeira, o Inep, encarregado de cuidar do Enem, quando avisava que estará à disposição do sucessor para ajudá-lo a preparar os próximos vazamentos de provas.
Sem discriminação
“Quando Fernando Pimentel ficou na vidraça, a Dilma deu a ele direito de defesa. Eu quero esse mesmo tratamento para o doutor Elias.”
Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB na Câmara, exigindo que Dilma Rousseff estenda a seu filhado Elias Fernandes Neto, diretor-geral do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca sob suspeita de desvio de verbas, o mesmo tratamento dispensado aos afilhados da própria presidente.
Sem explicações
“Não temos nada a explicar para o eleitor.”
Rui Falcão, presidente do PT, sobre uma eventual aliança com o PSD de Gilberto Kassab na disputa pela prefeitura de São Paulo, avisando que um partido que fechou contratos de aluguel com o PP de Paulo Maluf, o PSB de Fernando Bezerra, o PR de Valdemar Costa Neto, o PCdoB de Orlando Silva, o PMDB de José Sarney, o PTB de Fernando Collor e o PDT de Carlos Luppi, fora o resto, só vai tentar explicar-se quando a Justiça tomar providências.
Diálogo de estadistas
“Não há cidade no mundo como o Rio, onde, em meia hora, você sai do trabalho e está de bermuda na praia.”
Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro, para Dilma Rousseff, durante inauguração de uma creche em Angra dos Reis.
“O Rio e Paris, né?”
Dilma Rousseff, na réplica a Cabral, sem revelar ao companheiro se a praia que os parisienses frequentam fica às margens do Sena ou se o PAC já concluiu a transferência de Paris para o litoral.
Discípulo modelo
“Você pode roubar, fazer tudo errado, só cagada, mas, se for campeão vira herói.”
Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, cartola da CBF, militante do PT e discípulo de Lula, em entrevista à revista GQ deste mês, mostrando que aprendeu a falar e pensar como o mestre e preparando a candidatura a ministro do Esporte de Dilma Rousseff.
Negócio fechado
“Gilberto Kassab é essa figura capaz de agregar, de criar vínculos fraternos e republicanos com pessoas das mais diferenciadas”.
Dilma Rousseff, nesta quarta-feira, incluindo no programa de festejos do 458° aniversário de São Paulo a assinatura do contrato de aluguel com o PSD de Gilberto Kassab.
“Tenho de política um professor só. Minha escola de política foi Lula.”
Fernando Haddad, fingindo ter esquecido que também aprendeu com Lula que está certo falar “nós pega o peixe”, como ensina aquele livro didático distribuído pelo Ministério da Educação.
Tchau, Paulo
“Nós somos um governo de homens e mulheres, passível de cometer seus erros”.
Dilma Rousseff, ao discursar na troca da guarda no Ministério da Educação, explicando que o governo não é formado só por homens nem só por mulheres, descoberta que deixou tão exausto o neurônio solitário que, dois minutos depois, a presidente errou de novo e chamou Fernando Haddad de Paulo Haddad.
Nota de 3 reais
“Lamento pela dor das famílias”.
Gilberto Carvalho, caixa-preta do PT disfarçada de ministro e ex-seminarista em campanha pela excomunhão, sobre o confronto entre a PM paulista e invasores de terras em Pinheirinho, homenageando famílias que não conhece com a solidariedade que nega há dez anos à família do companheiro Celso Daniel.
Companheiro fora-da-lei
“Esse definitivamente não é o nosso método”.
Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência e caixa-preta do PT, sobre o cumprimento pelo governo paulista da decisão judicial que determinou a desocupação da área do Pinheirinho, em São José dos Campos, confessando que o governo federal adota o médodo da desobediência à lei.
Atestado de cretinice
“Como que esse dinheiro, para atender a dezenas de municípios prejudicados por calamidades, pode ser favorecimento? Consegui esse dinheiro para o meu estado com muito sacrifício, com muita luta. É uma coisa simplória.”
Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB, sobre o relatório da CGU que apontou irregularidades no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas e uma “concentração significativa” de convênios no Rio Grande do Norte, onde nasceram tanto o deputado quanto o afilhado que escolheu para dirigir o DNOCS, confirmando que o declarante acha que pode dizer o que lhe dá na cabeça porque todos os brasileiros são imbecis.
Eficiência zero
“Eu não quero balanço!”
Dilma Rousseff, na reunião ministerial, avisando com a habitual delicadeza que não queria saber por que a turma não fez nada.
Ministro do Muro
“Não posso dizer que ele manifestou apoio nem desapoio.”
Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, sobre a reunião com José Eduardo Cardozo para tratar da retirada de invasores de terras em Pinheirinho, revelando que o ministro da Justiça consegue ficar a favor e contra ao mesmo tempo.
Bom motivo
“O resultado é gravíssimo. Não podemos maquiar os números. Modelo desigual. Essa gestão está desacreditada, com um projeto contrário à maioria da população de São Paulo”.
Gabriel Chalita, sobre a pesquisa que informa que seis em cada dez moradores de São Paulo gostariam de mudar de cidade, garantindo que, se for eleito prefeito, todos vão querer continuar vivendo na capital paulista só para saber como fica uma cidade administrada por um Gabriel Chalita.
Gostei imensamente !!!
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