O CNJ e o STF
A credibilidade do Judiciário voltou a despencar mais ainda, se é que isto é possível, depois da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, que suspendeu a investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre o enriquecimento pessoal de juízes.
O caso se torna ainda mais estranho quando se sabe que a Folha de S.Paulo publicou matéria segundo a qual o próprio Lewandowski é um dos investigados pelo CNJ. Isso porque teria recebido, ainda sergundo o jornal, uma verba supostamente indevida quando integrava o Tribunal de Justiça de São Paulo.
Órgão encarregado de investigar o Judiciário é impedido pelo próprio Judiciário
O próprio ministro da chamada “mais alta corte” do país teve de se explicar em termos que fica cargo do leitor avaliar: “Cabe esclarecer que a decisão de minha autoria não me beneficia em nenhum aspecto, pois as providências determinadas pela Corregedoria do CNJ (...) não abrangem a minha pessoa ou a de qualquer outro ministro deste Tribunal, razão pela qual nada me impedia de apreciar o pedido de liminar em questão”, disse ele.
Estranho país esse, em que um órgão encarregado de investigar possíveis atos de desvios de um órgão imenso como o Judiciário seja, por esse próprio Judiciário, impedido de exercer suas funções.
Enquanto isso, pessoas pobres, acusadas de “furtar” alimentos que não dariam para matar a fome de um ser humano são encarcerados sem nem sequer julgamento.
Sim, claro, Lewandowski informou que sua decisão não derrubou a inspeção do CNJ, apenas a interrompeu até que a Corregedoria preste informações sobre o alcance do trabalho. Ainda bem que o ministro esclareceu, senão poderíamos julgá-lo injustamente.
OS BANDIDOS DE TOGA SÃO INTOCÁVEIS, FRUTO DE UM BRASIL IGNORANTE E SUBMISSO À ROUBALHEIRA PETISTA
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