Casa de bandido
“Se as pessoas incomodadas são tão éticas que não podem conviver com o Lupi deveriam pedir para sair.”
Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical e do PDT paulista, candidato a Prontuário mais Vistoso da Câmara dos Deputados, na reunião dos parlamentares filiados à sigla, ensinando que discordar das bandidagens de Carlos Lupi em encontros do partido é como criticar Marcola e propor o fim do tráfico de drogas numa assembléia geral do PCC.
Segundo emprego
“Que bom saber que o senhor desenvolve uma segunda atividade! Com a situação que estamos vivendo em Brasília, isso é sempre prudente…”
Garibaldi Alves, ministro da Previdência Social, ao encontrar José Eduardo Cardozo tocando piano num restaurante em Natal, sem saber que passear pelo país é a principal atividade do companheiro petista que, nas horas vagas, exerce o ofício de ministro da Justiça.
Regimento interno
“Ele não deve cair motivado pelas denúncias.”
Brizola Neto, deputado do PDT do Rio de Janeiro, sobre Carlos Lupi, explicando que, de acordo com uma cláusula secreta do regimento interno, ministro filiado ao partido só pode perder o emprego se cumprir a lei.
Cofres em perigo
“A melhor resposta para quem se julga injustiçado é o trabalho. Vou continuar trabalhando.”
Carlos Lupi, animando as ONGs de estimação, alertando a polícia e tirando o sono dos brasileiros que sustentam a farra federal com o dinheiro dos impostos.
Qual saída?
“Não há nenhuma possibilidade de sair.”
Carlos Lupi, ministro do Trabalho, sem esclarecer se está falando em sair do emprego, da seção de polícia, da mira da Justiça, da vida político-sentimental de Dilma Rousseff ou do caminho do camburão.
Acusação gravíssima
“Em diversos mandatos, como presidente do Senado Federal, Sarney implantou o mais amplo sistema de transparência das instituições governamentais brasileiras.”
Trecho do perfil de José Sarney publicado em seu blog oficial, acusando todas as instituições governamentais brasileiras de serem piores que a Casa do Espanto concebida por Madre Superiora.
Ofensa grave
“O Lupi está sendo perseguido como o Jango e o Getúlio foram. Só que perto do Lupi, o que fizeram com o Jango e o Getúlio foi fichinha.”
Manoel Dias, secretário-geral do PDT, ao acusar de carloslupi os presidentes Getúlio Vargas e João Goulart, fingindo ignorar que um caso de polícia não se resolve com exílio ou suicídio, mas com uma boa temporada na cadeia.
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