Gravações mostram a relação próxima de Agnelo com policial
Gravações telefônicas feitas pela Polícia Civil entre fevereiro e março do ano passado, com autorização da Justiça, visando apurar suposto desvio de dinheiro do Ministério do Esporte, indicam que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, teria ligação próxima com o policial João Dias, envolvido nas denúncias de corrupção no Programa Segundo Tempo. Nas gravações, o investigado era o policial, que dirigia duas ONGs conveniadas ao Ministério. Agnelo, então diretor da Anvisa, aparece nas gravações. De acordo com o relatório da polícia, Dias pediu ajuda de Agnelo para elaborar sua defesa na ação civil do Ministério Público Federal. As conversas fazem parte de um processo na Justiça.
Nas conversas, parte delas levadas ao ar na terça-feira à noite pelo DFTV, Agnelo conversa tanto com Dias como com um professor chamado Roldão Lima, então diretor da regional de ensino de Sobradinho - segundo reportagem da revista Época, Lima forneceria cadastros de crianças supostamente inscritas no Programa Segundo Tempo. Pelo telefone, Agnelo e Roldão combinam de se encontrar. Em 1º de abril de 2010, João Dias e mais quatro pessoas foram presas e a mulher dele pediu ajuda a Agnelo. Da primeira vez, deixou mensagem na caixa postal, solicitando advogados. Depois, falou com a secretária do governador, dizendo que ele 'tinha que saber disso' (ação da polícia).
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