Tribunais de Contas são comandados por suspeitos em ações
Reduto de ex-políticos semiaposentados, Tribunais de Contas dos Estados são presididos por suspeitos envolvidos em operações da Polícia Federal e réus em processos que tramitam na Justiça, informa reportagem de Felipe Bächtold e Cíntia Acayaba, publicada neste domingo pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Três presidentes desses órgãos de fiscalização tiveram que deixar seus cargos nos últimos meses por suspeitas de irregularidades. Em ao menos sete Estados, o atual comando do órgão também é alvo de questionamentos.
A Procuradoria-Geral da República assinou há duas semanas o pedido de afastamento do presidente do TCE do Rio de Janeiro, Jonas Lopes de Carvalho, ao denunciá-lo por suspeita de envolvimento em irregularidades apuradas na Operação Pasárgada, da PF.
A cúpula do TCE de Minas também foi alvo de suspeitas na mesma operação. Uma autorização do Superior Tribunal de Justiça permitiu à polícia ouvir o presidente Antônio Carlos de Andrada e outros membros. A investigação ainda não está concluída.
OUTRO LADO
A direção dos TCEs alvos de processos na Justiça negam irregularidades.
Em Minas, a defesa do chefe do órgão diz que não há vínculo da instituição com suspeitas levantadas contra dirigentes do TCE-RJ.
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