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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

PROTESTOS CONTRA A CORRUPÇÃO TOMAM A REDE

Protestos contra a corrupção tomam a rede
19/09/2011 | 15h28 | Cybercidadão
      
Em vez de caras pintadas, barulho, bandeiras, cartazes e uma multidão de pessoas protestando,  computadores e dedos ágeis. No lugar das ruas, praças ou órgãos públicos, o quarto e uma cadeira. É dessa forma que os pernambucanos, assim como ocorre no resto do país, estão se manifestando contra a corrupção. “O impacto das modernas tecnologias de informação muda a forma de fazer política. Hoje, nós temos o cybercidadão e a cidadania em rede, como diz Manuel Castels no livro A sociedade em rede. Essa forma de participação é soft, não hard. E não existe dedicação integral nem riscos”, afirmou o cientista político e coordenador do Núcleo de Estudos Eleitorais, partidários e da democracia da Universidade Federal de Pernambuco, Michel Zaidan.

E é pela internet que muitos movimentos contrários à corrução têm se manifestado. A reação mostra que a população está cada vez menos tolerante aos desvios de recursos públicos. Uma enquete virtual, feita pelo DataSenado, órgão da Agência Senado de Notícias, é um exemplo dessa mudança cultural. Na pesquisa, para saber de os brasileiros apoiavam ou não um Projeto de Lei que transforma os atos de corrupção ativa e passiva em crime hediondo, houve um recorde de participantes. Praticamente todos (90%) se mostraram a favor do enrigecimento da legislação. Além disso, segundo a agência, houve diversas manifestações, antes e depois da votação, nas redes sociais.

O estudante de Educação Física, Vanbaster Oliveira (18), é um dos jovens que assume essa postura de “cyberprotesto”. Ele revela que nunca foi às ruas lutar por uma causa. “Na minha visão de protesto eu não vejo nenhuma diferença entre protestar pela internet ou na rua”, argumenta. Oliveira nega que a manifestação na rede seja mais cômoda e afirma, por outro lado, que elas são mais eficazes. “Não que seja mais fácil, mas é um local que todos costumam se encontrar, então, o melhor método, na minha visão, seria esse. Sem sair de casa eu consigo compartilhar ideias e fazer movimentos, só usando a internet”, diz. O estudante justifica, ainda, que essa nova forma de revolução é mais viável por não trazer transtornos à população. “Sair pelas ruas, não é que seja uma coisa do passado, mas se eu quero protestar, eu não devo prejudicar ninguém. Quando se vai às ruas, acaba atrapalhando a vida das pessoas. Às vezes, há violência e outras coisas desnecessárias”, explicou.

Esse ângulo é analisado pelo professor da UFPE. Zaidan explicou que a forma como são feita as manifestações de hoje diferem das que se faziam nos anos 1980. “Não existe dedicação integral nem riscos. É uma participação virtual, indireta, cômoda e descomprometida. Afinal, o militante não mostra a cara nem precisa exibir coerência política e doutrinária”, declarou. O pesquisador acredita que os brasileiros estão mais informados e participam mais das causas políticas, entretanto, precisam, de acordo com ele, de “uma reengenharia institucional que aperfeiçoe a participação política deles”. “A educação também tem a sua parte nessa transformação, com a mudança da cultura política da população. Mas vale a pena apostar na mudança”, completou.
   
Por Gean França, especial para o DiariodePernambuco.com.br

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