VOCÊ SABE QUAL O MELHOR ARGUMENTO PARA CADA UM DE NÓS QUERER O VOTO DISTRITAL?
RESPOSTA:
A MAIORIA DOS POLÍTICOS PROFISSIONAIS NÃO QUER O VOTO DISTRITAL!
Sendo assim, se não é bom para eles, é porque é bom para o povo!
E VOCÊ SABE PORQUE EU QUERO O VOTO DISTRITAL?
Quero um representante que defenda os interesses do meu distrito e que não esteja no Legislativo para defender interesses próprios ou de corporações.
Quero ter o poder de fiscalizar de perto a atuação do meu representante e de cobrar o seu desempenho.
Quero ajudar a reduzir o gasto de campanhas e a combater a corrupção e o caixa-2.
Quero que meu voto sirva apenas para eleger meu representante. E não candidatos que não conseguem o número de votos necessários para se elegerem pelos seus próprios méritos.(veja quantos da corja o Tiririca levou com ele!)
Quero um Legislativo forte e democrático, que recupere a credibilidade para legislar em prol do interesse público e não em causa própria.
Quero votar no candidato de minha própria escolha. Não quero o voto em lista fechada, dando às oligarquias partidárias o direito de escolher quem será eleito.
Quero ter orgulho do meu representante pelo trabalho que presta ao meu distrito e ao país. Não quero ser um eleitor que esquece em quem votou em um mês após as eleições.
Quero que as lideranças locais tenham capacidade de disputar as eleições, com chances reais de vitória.
Não quero dinheiro público financiando campanha eleitoral. Quero o dinheiro público financiando serviços públicos de qualidade para o povo brasileiro.
MANIFESTO DO VOTO DISTRITAL
A essência de um regime de liberdades públicas está na representação popular. Numa democracia, os Três Poderes da República nascem da manifesta vontade do povo, mas é o Legislativo que simboliza a efetiva participação dos cidadãos nos destinos da nação. É o Congresso que, quando independente e ciente de suas responsabilidades, colabora para o fortalecimento das instituições democráticas.
Só as democracias podem exercer a devida autocrítica, aprimorando seus mecanismos de representação, buscando mais eficiência nos sistemas de tomada de decisão, deixando florescer os espaços para o contraditório, para o debate, para as ideias, para a pluralidade e para a diversidade. O Congresso brasileiro tem prestado relevantes serviços à sociedade, mas precisa buscar o aprimoramento da representação, de modo que espelhe com maior fidelidade a vontade do povo.
Sair às ruas e conversar com as pessoas é sentir a indignação pulsando contra uma política que já não representa como deveria, da qual pouquíssimos ousam se orgulhar. Política que sistematicamente vem legando ao segundo plano o compromisso com a legitimidade do sistema democrático. Política que, simplesmente, deixou de prestar contas de suas ações e distanciou-se da sociedade, definitivamente. O Poder Legislativo tem hoje como referência muito mais o governo do que os eleitores.
O atual modelo de representação, baseado na proporcionalidade, teve seus méritos e contribuiu para o progresso do país, mas se tornou, infelizmente, fonte de graves problemas para o próprio Poder Legislativo, contribuindo para o descrédito da instituição. Não podemos manter um sistema de representação que acaba conduzindo à Câmara dos Deputados parlamentares ignorados ou repudiados pelos próprios eleitores, que obtêm assento no Poder Legislativo com a ajuda de “puxadores de votos”, pinçados, muitas vezes, no mundo das celebridades. O voto distrital, ademais, baratearia enormemente o custo das campanhas eleitorais, processo que, por si mesmo, contribuiria para diminuir o financiamento ilegal de candidaturas.
Defendemos o voto distrital. Acreditamos que o eleitor tem de manter vivo na memória o seu voto, o que certamente acontecerá quando um parlamentar representar o seu “distrito”. Esse voto, condicionado também pela geografia, traz o benefício adicional de evitar que a Câmara dos Deputados se limite a uma Casa de representação de lobbies. O Congresso não pode ser uma reunião de meras corporações a serviço de interesses setoriais. Justamente porque queremos um eleitor mais próximo do eleito de seu distrito, repudiamos ainda o chamado “voto em lista fechada”, proposta que fortaleceria unicamente as burocracias partidárias, permitindo a eleição de parlamentares sem rosto.
O voto distrital, ao dar poder ao eleitor para fiscalizar e cobrar o desempenho de seus representantes, contribuirá para melhorar o Poder Legislativo, o que elevará a qualidade da nossa democracia. Abracemos essa ideia e façamos chegar a nossa vontade ao Poder Legislativo, que, em boa hora, mostra-se disposto a fazer a reforma política.
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SEM SAIR DE CASA VOCÊ JÁ ESTÁ AJUDANDO A MUDAR O BRASIL!
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