Sobe para 52 número de mortes por dengue no Rio
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Leo Caldas/Folhapress |
Casas ficam cheias de lama após cheia do rio Una em Palmares (PE) |
Até agora, 3.934 famílias pernambucanas estão em abrigos públicos e 7.184 na casa de parentes. Duas pessoas já morreram, em Jaqueira e Camaragibe. Em Palmares, a cheia do rio Una alagou casas a até 200 metros de suas margens.
No total, 31 municípios foram afetados, incluindo a capital, Recife, e a cidade histórica de Olinda.
No Estado de Alagoas, nove cidades decretaram situação de emergência e 4.721 pessoas tiveram que sair de casa devido às inundações.
No Rio Grande do Norte, o transbordamento do rio Pataxó deixou ao menos 150 famílias desabrigadas em Ipanguaçu (214 km de Natal).
CQC desmonta Renan com a pergunta presa na garganta dos brasileiros honestos
Agora à tarde, o jornalista Danilo Gentili, do programa CQC, topou com Renan Calheiros num elevador do Senado. E fez a pergunta que todos os brasileiros decentes gostariam de ter feito ao líder da bancada do cangaço: “Ter você como membro do Conselho de Ética é o mesmo que ter Fernandinho Beira Mar no Ministério Antidrogas?”. Gentili resumiu a reação do prontuário ofendido: ”Ele esbravejou, gritou que eu devo respeito e não tenho respeito algum e após isso a polícia nos impediu de continuar gravando no Senado”.
Num país sério, a maioria dos integrantes de um Conselho de Ética que pode dialogar de igual para igual com o alto comando do PCC estaria na cadeia há muito tempo. No Brasil, gente como João Alberto, Gim Argelo, Romero Jucá, Humberto Costa, Edison Lobão Filho ou Ciro Nogueira se reúne publicamente sem ser enquadrada por formação de quadrilha ou bando. Nesta tarde, Renan Calheiros provou que o Senado está sob o domínio da bancada dos fora-da-lei.
Num país sério, a maioria dos integrantes de um Conselho de Ética que pode dialogar de igual para igual com o alto comando do PCC estaria na cadeia há muito tempo. No Brasil, gente como João Alberto, Gim Argelo, Romero Jucá, Humberto Costa, Edison Lobão Filho ou Ciro Nogueira se reúne publicamente sem ser enquadrada por formação de quadrilha ou bando. Nesta tarde, Renan Calheiros provou que o Senado está sob o domínio da bancada dos fora-da-lei.
Na Casa do Espanto presidida por José Sarney, é o caso de polícia que chama a polícia.
29/04/2011
às 19:23 \ O País quer Saber O avião que garante a segurança das fronteiras só decolou na cabeça de Dilma
No Brasil real, o Veículo Aéreo Não-Tripulado (Vant) segue estacionado em São Miguel do Iguaçu por falta de combustível. Na imaginação de Dilma Rousseff, como comprova o vídeo, o espião eletrônico garante a segurança das fronteiras desde a campanha eleitoral. Confira a entrevista gravada em 17 de outubro de 2010:
17/03/2011
às 21:14 \ O País quer Saber A três anos da Copa do Mundo, já começou o espetáculo da gastança irresponsável
Bruno Abbud e Felipe Moraes
“Faço questão absoluta de garantir que a Copa de 2014 será uma Copa em que o poder público nada gastará em atividades desportivas”, prometeu em outubro de 2007 o supercartola Ricardo Teixeira, presidente da CBF e monarca do País do Futebol. A promessa já foi sepultada por obras em curso nos estádios de várias capitais. “Tudo será bancado pela iniciativa privada”, recitou o presidente Lula até o começo de 2010, quando o país ficou sabendo que, como de praxe, os pagadores de impostos teriam de bancar outro evento bilionário.
No dia 13 de janeiro, ao lado de Lula, o ministro do Esporte, Orlando Silva, informou que o governo federal “investiria” R$ 23,3 bilhões na Copa do Brasil. Pelo andar da carruagem, a conta será muito mais salgada. A reforma do Mineirão, por exemplo, originalmente orçada em R$ 426,1 milhões, subiu já na licitação vencida pelo consórcio formado por três empreiteiras ─ Egesa, Hap e Construcap. A trinca vai embolsar R$ 743,4 milhões pela obra, mais de R$ 300 milhões acima do previsto. Por enquanto.
O estádio da Fonte Nova, em Salvador, deveria consumir R$ 591,7 milhões se fosse respeitada a primeira “matriz de responsabilidades” – documento que lista previsões de gastos e cronogramas de obras. Graças ao milagre da multiplicação das cifras, muito frequente no Brasil, a OAS e a Odebrecht vão receber R$ 1,6 bilhão. É o triplo do valor combinado. O salto sobre o orçamento é uma modalidade não-olímpica praticada também fora dos estádios. O preço da linha 1 do Veículo Leve sobre Trilhos em Brasília, por exemplo, quadruplicou: de R$ 364 milhões, saltou para R$ 1,5 bilhão.
“Faço questão absoluta de garantir que a Copa de 2014 será uma Copa em que o poder público nada gastará em atividades desportivas”, prometeu em outubro de 2007 o supercartola Ricardo Teixeira, presidente da CBF e monarca do País do Futebol. A promessa já foi sepultada por obras em curso nos estádios de várias capitais. “Tudo será bancado pela iniciativa privada”, recitou o presidente Lula até o começo de 2010, quando o país ficou sabendo que, como de praxe, os pagadores de impostos teriam de bancar outro evento bilionário.
No dia 13 de janeiro, ao lado de Lula, o ministro do Esporte, Orlando Silva, informou que o governo federal “investiria” R$ 23,3 bilhões na Copa do Brasil. Pelo andar da carruagem, a conta será muito mais salgada. A reforma do Mineirão, por exemplo, originalmente orçada em R$ 426,1 milhões, subiu já na licitação vencida pelo consórcio formado por três empreiteiras ─ Egesa, Hap e Construcap. A trinca vai embolsar R$ 743,4 milhões pela obra, mais de R$ 300 milhões acima do previsto. Por enquanto.
O estádio da Fonte Nova, em Salvador, deveria consumir R$ 591,7 milhões se fosse respeitada a primeira “matriz de responsabilidades” – documento que lista previsões de gastos e cronogramas de obras. Graças ao milagre da multiplicação das cifras, muito frequente no Brasil, a OAS e a Odebrecht vão receber R$ 1,6 bilhão. É o triplo do valor combinado. O salto sobre o orçamento é uma modalidade não-olímpica praticada também fora dos estádios. O preço da linha 1 do Veículo Leve sobre Trilhos em Brasília, por exemplo, quadruplicou: de R$ 364 milhões, saltou para R$ 1,5 bilhão.
Em fevereiro, os 376 deputados que aprovaram o reajuste já gastaram 454 salários mínimos só com combustível
Branca Nunes e Bruno Abbud
O senador Itamar Franco (PPS-MG) conseguiu deixar constrangido o líder do governo, Romero Jucá, ao lembrar a resposta famosa do então presidente João Figueiredo a um jornalista que lhe perguntou o que faria se ganhasse salário mínimo: “Daria um tiro na cabeça”. Em seguida, Itamar quis saber como devem ser gastos os R$ 545 mensais aprovados pelo Congresso. Jucá não soube o que dizer, como tampouco saberiam os 376 deputados federais que, na semana anterior, haviam aprovado o reajuste proposto pelo governo. Um salário mínimo é a conta dos combustíveis e lubrificantes que consomem a cada 30 dias.
Neste fevereiro ─ mês em que o novo salário mínimo foi definido, discutido e aprovado –, os 376 aliados gastaram, em conjunto, R$ 247.792,75 (454 salários mínimos) em gasolina e álcool, uma média de 659 reais por deputado. A cifra pode ser muito maior, já que os congressistas têm 90 dias para apresentar a nota fiscal.
Todos os meses, cada deputado tem direito a R$ 4.500 (mais de oito salários mínimos) para consumir em gasolina. O valor é acumulativo. Seria o suficiente para cobrir em linha reta a distância que separa o Brasil do Japão. Enquanto alguns limitam-se a gastar 100 ou 200 reais por mês, outros fazem questão de não deixar poupar um só centavo. É o caso de Aníbal Gomes (PMDB-CE), Assis do Couto (PT-PR), Átila Lins (PMDB-AM), Filipe Pereira (PSC-RJ), Gonzaga Patriota (PSB-PE), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Jhonatan de Jesus (PRB-RR), José Airton (PT-CE), Lázaro Botelho (PP-TO), Marcos Medrado (PDT-BA), Nelson Meurer (PP-PR), Neri Geller (PP-MT), Roberto Britto (PP-BA), Rosinha da Adefal (PTdoB-AL) e Zequinha Marinho (PSC-PA). Todos gastaram 100% da verba para combustíveis em fevereiro
O senador Itamar Franco (PPS-MG) conseguiu deixar constrangido o líder do governo, Romero Jucá, ao lembrar a resposta famosa do então presidente João Figueiredo a um jornalista que lhe perguntou o que faria se ganhasse salário mínimo: “Daria um tiro na cabeça”. Em seguida, Itamar quis saber como devem ser gastos os R$ 545 mensais aprovados pelo Congresso. Jucá não soube o que dizer, como tampouco saberiam os 376 deputados federais que, na semana anterior, haviam aprovado o reajuste proposto pelo governo. Um salário mínimo é a conta dos combustíveis e lubrificantes que consomem a cada 30 dias.
Neste fevereiro ─ mês em que o novo salário mínimo foi definido, discutido e aprovado –, os 376 aliados gastaram, em conjunto, R$ 247.792,75 (454 salários mínimos) em gasolina e álcool, uma média de 659 reais por deputado. A cifra pode ser muito maior, já que os congressistas têm 90 dias para apresentar a nota fiscal.
Todos os meses, cada deputado tem direito a R$ 4.500 (mais de oito salários mínimos) para consumir em gasolina. O valor é acumulativo. Seria o suficiente para cobrir em linha reta a distância que separa o Brasil do Japão. Enquanto alguns limitam-se a gastar 100 ou 200 reais por mês, outros fazem questão de não deixar poupar um só centavo. É o caso de Aníbal Gomes (PMDB-CE), Assis do Couto (PT-PR), Átila Lins (PMDB-AM), Filipe Pereira (PSC-RJ), Gonzaga Patriota (PSB-PE), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Jhonatan de Jesus (PRB-RR), José Airton (PT-CE), Lázaro Botelho (PP-TO), Marcos Medrado (PDT-BA), Nelson Meurer (PP-PR), Neri Geller (PP-MT), Roberto Britto (PP-BA), Rosinha da Adefal (PTdoB-AL) e Zequinha Marinho (PSC-PA). Todos gastaram 100% da verba para combustíveis em fevereiro
24/02/2011
às 14:35 \ O País quer Saber A jornalista agredida com a bofetada enfrenta a rotina do medo
Bruno Abbud
O relato da jornalista Márcia Pache, da TV Centro Oeste, informa que a rotina de violências na cidade mato-grossense de Pontes e Lacerda acaba de incorporar o uso de bombas caseiras. A inovação, trazida por um motoqueiro não identificado, chegou na forma de um saco com tubos de plástico recheados de pólvora, colocado em frente da creche onde Márcia, todas as manhãs, deixa o caçula de seus três filhos – de 11, 7 e 5 anos. A bomba foi localizada antes de explodir. Mas ampliou o repertório de medos da jornalista, inaugurado pela bofetada que assombrou o Brasil decente.
Ela sofreu a agressão em 28 de junho passado, ao tentar entrevistar na delegacia da cidade de 41 mil habitantes o vereador Lourivaldo Rodrigues de Morais, vulgo Kirrarinha. Corrupto juramentado, Kirrainha acabara de depor sobre um dos tantos casos de polícia que protagoniza. Márcia quis saber o que dissera. Antes que a pergunta fosse formulada, o entrevistado golpeou-a no rosto. O agressor continua impune. Márcia continua assustada.
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