Lotes destinados à reforma agrária são negociados
O esquema é feito em AL com a participação de um funcionário do Incra, mediante o pagamento de propina
| MAURÍCIO GONÇALVES - Repórter
A reforma agrária está à venda em Alagoas. Quem quer comprar? “Olha o lote, freguês!” “Olha a terra, de primeira!” “Tá uma pechincha, pessoal!” “Assentamento fresquinho, quem vai querer, quem dá mais!?”. O comércio de terra nos assentamentos do Estado não é diferente de uma feira livre. Muito se fala sobre a farra da venda de lotes, já houve denúncias na imprensa, mas a Gazeta de Alagoas traz hoje a prova do crime pela primeira vez.
É muito fácil – e barato – comprar um quinhão entre os 109 mil hectares da reforma agrária em Alagoas. Basta dar o dinheiro, assim como quem compra pão na padaria ou banana no mercado. É toma lá, dá cá. Foi isso que a nossa equipe de reportagem fez. Entregou pacotes de cédulas no valor de R$ 25 mil e adquiriu 7 hectares de terra do assentamento Dom Hélder Câmara, na zona rural de Murici.
A negociação foi iniciada pela Usina Santa Clotilde, que chamou a Gazeta para constatar o esquema e pagou pela compra para denunciá-lo. Na véspera de finalizar a transação irregular, profissionais das duas empresas formalizaram uma denúncia-crime na Polícia Federal (PF), avisando da compra do lote que aconteceria no dia seguinte e do pagamento de propina a um funcionário do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
É muito fácil – e barato – comprar um quinhão entre os 109 mil hectares da reforma agrária em Alagoas. Basta dar o dinheiro, assim como quem compra pão na padaria ou banana no mercado. É toma lá, dá cá. Foi isso que a nossa equipe de reportagem fez. Entregou pacotes de cédulas no valor de R$ 25 mil e adquiriu 7 hectares de terra do assentamento Dom Hélder Câmara, na zona rural de Murici.
A negociação foi iniciada pela Usina Santa Clotilde, que chamou a Gazeta para constatar o esquema e pagou pela compra para denunciá-lo. Na véspera de finalizar a transação irregular, profissionais das duas empresas formalizaram uma denúncia-crime na Polícia Federal (PF), avisando da compra do lote que aconteceria no dia seguinte e do pagamento de propina a um funcionário do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
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