Alguém avise a FAB de que tem gente morrendo no Rio
Antonio Carlos Prado e Juliana Dal Piva
Há um antigo ditado no Brasil que diz: “A incompetência dói, o descaso mata.” Serve para a FAB no caso de 30 toneladas de donativos que até a sexta-feira 28 corriam o risco de apodrecer em depósitos de São Luiz e Fortaleza – tudo doado pelo povo para socorrer vítimas das chuvas na região serrana do Rio de Janeiro, que na mesma sexta-feira era atacada pela leptospirose. A FAB deve saber – e, se não souber, o Ministério Público pode ensiná-la – que há gente morrendo no Rio e que a morte não pede protocolos oficiais nem se amarra à burocracia para agir, como ela, a FAB, tem se amarrado. A FAB diz que não enviou aviões para transportar donativos porque a Cruz Vermelha não a informou oficialmente que carecia disso nem avisou a Defesa Civil, que, por sua vez, teria de avisar à FAB de que foi comunicada. É jogo de empurra-empurra. A FAB e a Defesa Civil não precisam de avisos oficiais, é só seus integrantes lerem jornais e verem tevê.
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