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sábado, 19 de maio de 2012

Incompetência: O FIM DE UM PATRIMÔNIO NATURAL!




O FIM DE UM PATRIMÔNIO NATURAL! INCOMPETENTES!

Praias do Rio de Janeiro sofrem com aumento da poluição

Com 635 km de litoral, o Rio de Janeiro tem nas praias um de seus principais atrativos. Motivo de orgulho para a população e espécie de símbolos do famoso jeitão carioca, no entanto, esses adorados refúgios de lazer e esporte têm sofrido com o aumento da poluição. No ano passado, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) registrou queda recorde na média anual de qualidade das águas em quatro das sete praias oceânicas da Zona Sul do Rio e em todas as cinco praias da Região Oceânica de Niterói. A situação é a pior registrada em mais de 10 anos de avaliações.

O Inea é responsável pelo monitoramento das praias no Estado do Rio de Janeiro. O instituto faz um acompanhamento sistemático das condições das águas por toda a orla a fim de obter informações tanto para uso cientifico, na gestão ambiental, como para informar o público sobre as condições de banho nos locais. A avaliação é baseada nos critérios determinados pelo Padrão de Balbeabilidade do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).

Em 2011, as praias de Ipanema, Arpoador e Leme fecharam, pela primeira vez, o ano com a qualificação média anual em Ruim, ao lado do Leblon. O resultado indica que estas praias estiveram impróprias para banho durante quase metade do ano. A Praia de Copacabana, uma das mais famosas do mundo, também registrou queda, passando de Ótima para Boa. Em São Conrado, a situação é crítica. Desde 2008, é considerada imprópria durante mais da metade do ano. Nas praias não oceânicas - aquelas banhadas pela Baía de Guanabara -, apenas a Praia Vermelha, na Urca, apresentou condição Boa.

O cenário em Niterói também preocupa. Na Região Oceânica, as antigas casas começam a ser substituídas por condomínios de prédios. E o horizonte, até então embelezado por ilhas monumentais, é tomado por inúmeras plataformas e navios de exploração de petróleo. Pela primeira vez desde o início do levantamento, em 2000, o Inea rebaixou de Ótima para Boa a média anual da qualidade das águas nas praias de Itacoatiara, Piratininga e Sossego. Itaipu fechou o ano em Mácondição e Camboinhas, também pela primeira vez, caiu para Regular.
A piora na qualidade das águas gera preocupação com o meio ambiente, no entanto a gerente de avaliações do Inea, Fátima Soares, afirma que os resultados causam mais transtorno aos banhistas do que ao sistema marinho propriamente. "A condição imprópria ao banho implica muito mais para o banhista, que perde aquele espaço, aquela importante área de lazer, do que para o sistema costeiro. A faixa litorânea tem uma hidrodinamica muito forte, é comum ter muitas variações, então não chega a causar um impacto violento", explica a especialista.
Fátima Soares, conta que além dos despejos, períodos muito chuvosos tendem a piorar a qualidade da água, pois fazem com que o resíduo orgânico encontrado na superfície seja carregado para o mar e areia. "O ano passado foi atípico, choveu bastante. Mas isso mão é uma desculpa. Indica que muitas coisas devem ser melhoradas na questão de drenagem e infraestrutura", observa.

Pescadores protestam

A colônia de pescadores da Praia de Itaipu, em Niterói, diz que a atividade na região está em crise por conta da redução no número de peixes. Eles apontam o despejo de resíduos oriundos da dragagem do Porto de Niterói como o grande culpado. Uma denuncia já foi apresentada ao Ministério Público do Estado. "Hoje a gente vai pescar e volta com a metade do que costumávamos pegar", conta Paulo Soares, que trabalha na região há 20 anos.

O presidente do Conselho Comunitário da Região Oceânica de Niterói, Guilherme Flach, disse que, apesar de já ter feito uma série de reclamações sobre o despejo, as autoridades não efetuaram nenhuma ação para resolver o problema.

A Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) não se pronunciou a respeito da dragagem do Porto de Niterói. Eles informaram que estão trabalhando no Programa Sena Limpa, iniciado em fevereiro deste ano, com o objetivo de despoluir seis praias da cidade até 2014. Serão realizadas obras de recuperação nas praias de São Conrado, Leblon, Ipanema, Leme e Urca e na praia da Bica, na Ilha do Governador.
Segundo a SEA, a prefeitura está instalando redes de coleta de esgoto e retificação das galerias pluviais no Leme. Já no Leblon, as intervenções vão incluir a captação de todo o esgoto de comunidades vizinhas. Os dejetos, que atualmente são lançados no canal do Jardim de Alah será desviado para o emissário de Ipanema, a cerca de 3km da costa.

A expectativa é de que a praia de Ipanema seja despoluída até dezembro deste ano, a do Leme até Junho de 2013, Urca até outubro de 2013, da Bica até novembro de 2013, São Conrado até dezembro de 2013 e a do Leblon até dezembro de 2014.

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