AGORA SÃO 837 MOTIVOS PARA CONTINUAR! ME DÊ MAIS UM MOTIVO!

201 MOTIVOS PARA CONTINUAR ACREDITANDO:

PAGANDO PARA SERMOS FERRADOS... COMEÇA TUDO DE NOVO!

PAGANDO PARA SERMOS FERRADOS, COMEÇA TUDO DE NOVO

sábado, 16 de novembro de 2013

LEIA AQUI TODAS AS NOTICIAS SOBRE AS PRISÕES DOS MENSALEIROS!


Pizzolato foge para a Itália e debocha das autoridades brasileiras
Polícia Federal aguardava apresentação do ex-diretor do Banco do Brasil para este sábado. Em nota, ele afirma que tentara julgamento "justo" na Itália
Cecília Ritto, do Rio de Janeiro


O delegado Marcelo Nogueira, da PF, recebe o telefonema do advogado Marthius Lobato sobre a fuga de Henrique Pizzolato (Cecília Ritto-16-11-2013)

Os boatos se confirmaram: Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, condenado a 12 anos e sete meses de prisão por sua participação no esquema do mensalão, deixou clandestinamente o Brasil para se esconder na Itália, fazendo uso de sua dupla cidadania. Desde a tarde de sexta-feira, agentes e delegados da Polícia Federal no Rio são iludidos com a promessa de que o réu se apresentaria neste sábado.

Às 11h45, o delegado de plantão Marcelo Nogueira recebeu do advogado Marthius Lobato um telefonema confirmando que seu cliente estava na Itália, e atestando a veracidade da seguinte nota: "Por não vislumbrar a mínima chance de ter um julgamento afastado de motivações político eleitorais, com nítido caráter de exceção, decidi consciente e voluntariamente fazer valer meu legítimo direito de liberdade para ter um novo julgamento, na Itália, em um Tribunal que não se submete às imposições da mídia empresarial, como está consagrado no tratado de extradição Brasil e Itália", escreveu o réu.

Lobato afirmou ao delegado que não sabia da fuga. O ex-diretor do BB teria fugido por terra, passando pela cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, há cerca de 45 dias. O local é um ponto de conexão de rotas do tráfico internacional de drogas e um dos entrepostos de bandidos brasileiros que atuam naquela região.

A Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro aguardava, pacientemente, a apresentação do réu. Tecnicamente, ele estaria foragido a partir das 6h deste sábado, mas a promessa de apresentação fez com que os agentes não fizessem novas buscas para cumprir o mandado.

No sábado à tarde, policiais federais fizeram diligências nos dois endereços que constam como residências do réu. Em um deles, na rua Domingos Ferreira, em Copacabana, foram informados de que o apartamento está alugado para uma família há dois meses. No outro, um procurador de Pizzolato informou que ele se apresentaria neste sábado.


Dirceu e Genoino chegam a Brasília neste sábado
Demais mensaleiros presos também serão encaminhados para a capital federal, onde juiz vai estipular local de cumprimento das penas. Delúbio e Pizzolato ainda não se apresentaram
Gabriel Castro, de Brasília

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e deputado licenciado José Genoino serão transferidos ainda neste sábado para Brasília. O voo que levará a dupla de mensaleiros à capital federal deve sair no fim da manhã do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Eles viajarão em um jato da própria Polícia Federal. Marco Aurélio Carvalho, advogado de Genoino, criticou a decisão pela transferência do réu - e afirmou que a viagem é prejudicial ao estado de saúde de seu cliente. Por esse motivo, a defesa do ex-presidente do PT tentará reverter a decisão.

A remoção dos presos para a capital federal foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), após a emissão dos mandados de prisão contra doze condenados no processo do mensalão. Em Brasília, eles a Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal definirá o destino dos réus. Os réus detidos em Belo Horizonte também devem seguir neste sábado para Brasília, de acordo com a Superintendência da Polícia Federal na capital mineira. O mais provável é que o avião que levará Genoino e Delúbio passe por Belo Horizonte antes de seguir para Brasília.


Em Brasília, a Polícia Federal ainda aguarda Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT. A defesa do petista informou que ele se entregaria às 10 horas deste sábado, mas o mensaleiro ainda não compareceu à Superintendência da Polícia Federal. Também falta se apresentar o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Tecnicamente, Pizzolato pode ser considerado foragido da Justiça desde as 6 horas. A assessoria da PF, no entanto, explicou que o mandado de prisão chegou à sede da instituição no estado apenas às 19h30, horário próximo de quando já não há mais luz do sol – critério utilizado para impedir a captura em domicílio.

Dos doze mensaleiros cujas prisões foram decretadas pela Justiça, dez se entregaram à Polícia Federal em São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal. A lista dos primeiros detentos do mensalão inclui o ex-ministro José Dirceu, o operador do mensalão, Marcos Valério de Souza, e o ex-presidente do PT José Genoino. Além dos três, outros sete condenados já estão na carceragem da polícia: Kátia Rabello, Simone Vasconcellos, Jacinto Lamas, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, José Roberto Salgado e Romeu Queiroz.

O primeiro mensaleiro a se entregar foi o deputado licenciado José Genoino (SP), que presidia o PT na época do estouro do escândalo. Ele se apresentou à sede da PF em São Paulo às 18h20. Na porta do prédio da PF, ergueu o braço com o punho cerrado, num gesto repetido duas horas depois pelo ex-ministro José Dirceu. Os dois passarão a noite no local e só deverão ser transferidos para Brasília no domingo, quando se apresentarão ao juiz da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, que definirá os locais onde cada um cumprirá sua pena.

Em Brasília, Dirceu, Genoino e os demais condenados em semiaberto deverão ser levados para o Centro de Detenções Provisórias do DF. Normalmente, os presos que cumprem pena em regime semiaberto dormem em um galpão com beliches. Eles poderão levar apenas duas calças, um tênis, um sapatênis, uma sandália de borracha, uma blusa de frio, dois lençóis (claros), um cobertor (sem forro), duas camisas e duas bermudas – todas brancas. Eles poderão deixar o local para trabalhar ou estudar e deverão retornar para dormir na cadeia diariamente.

Posteriormente, os advogados dos condenados no semiaberto poderão solicitar transferências para unidades próximas de seus domicílios. No caso de Dirceu, sua pena inicial de sete anos e onze meses de prisão poderá subir para dez anos e dez meses caso o Supremo rejeite no ano que vem seu recurso contestando o crime de formação de quadrilha. Nesse caso, ele migrará para o regime fechado.

Já os quatro réus condenados a regime fechado, como Marcos Valério e a banqueira Kátia Rabello, deverão começar a cumprir pena no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Os advogados desses réus negociam que eles fiquem em celas individuais. Cada cela tem pelo menos seis metros quadrados, sanitário, lavatório e cama de concreto com colchão. O complexo penitenciário tem 1 300 presos, cem acima da quantidade de vagas.


Genoino, um “preso político” do governo do PT


Genoino: “preso político”

O mensaleiro José Genoino em pretenso tom épico que está indo para a cadeia na condição de “preso político”.

Beleza. Mas um “preso político” no governo do PT e sob um STF que tem oito entre seus onze integrantes indicados por presidentes da República petistas?Por Lauro Jardim


Manifestação em frente ao STF termina com 49 detidos



Uma manifestação em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta-feira, dia em que a Corte determinou a prisão de doze condenados no processo de mensalão, terminou com a detenção de 49 pessoas, sendo 15 menores. Eles foram conduzidos a duas delegacias de Brasília. A manifestação pedia penas mais altas para os condenados e a desmilitarização da polícia.

Segundo policiais que participaram da operação, os integrantes do protesto quebraram grades de proteção em frente ao STF. Contidos pela Polícia Militar, foram para o outro lado da Praça dos Três Poderes e também quebraram alambrados em frente ao Palácio do Planalto. A PM conteve o protesto e conduziu todos a delegacias. Alguns manifestantes estavam mascarados e na revista foram encontrados coquetéis molotov, canivetes e maconha.

Dez dos integrantes do protesto que estavam na 5ª Delegacia da Polícia Civil do DF foram liberados na sexta à noite.

(Com Estadão Conteúdo)


Reações ridículas 4 – Dirceu emite uma nota que traz uma penca de mentiras

Pois é… Dirceu também se deixou fotografar com o punho em riste, como se vê nas imagens abaixo, de Ivan Pacheco. Não é um José Genoino. Seu ar é de triunfo. Como esquecer que é ele o autor da frase que considero a mais notável de toda essa lambança? Relembro: “Estou a cada dia mais convencido da minha inocência”. Acho que não precisa ser interpretada. Ele também emitiu uma nota, bem mais longa do que a do PT. Segue abaixo, em vermelho, depois das fotos. Comento na sequência.




O julgamento da AP 470 caminha para o fim como começou: inovando – e violando – garantias individuais asseguradas pela Constituição e pela Convenção Americana dos Direitos Humanos, da qual o Brasil é signatário.

A Suprema Corte do meu país mandou fatiar o cumprimento das penas. O julgamento começou sob o signo da exceção e assim permanece. No início, não desmembraram o processo para a primeira instância, violando o direito ao duplo grau de jurisdição, garantia expressa no artigo 8 do Pacto de San Jose. Ficamos nós, os réus, com um suposto foro privilegiado, direito que eu não tinha, o que fez do caso um julgamento de exceção e político.

Como sempre, vou cumprir o que manda a Constituição e a lei, mas não sem protestar e denunciar o caráter injusto da condenação que recebi. A pior das injustiças é aquela cometida pela própria Justiça.
É público e consta dos autos que fui condenado sem provas. Sou inocente e fui apenado a 10 anos e 10 meses por corrupção ativa e formação de quadrilha – contra a qual ainda cabe recurso – com base na teoria do domínio do fato, aplicada erroneamente pelo STF.

Fui condenado sem ato de oficio ou provas, num julgamento transmitido dia e noite pela TV, sob pressão da grande imprensa, que durante esses oito anos me submeteu a um pré-julgamento e linchamento.

Ignoraram-se provas categóricas de que não houve qualquer desvio de dinheiro público. Provas que ratificavam que os pagamentos realizados pela Visanet, via Banco do Brasil, tiveram a devida contrapartida em serviços prestados por agência de publicidade contratada.

Chancelou-se a acusação de que votos foram comprados em votações parlamentares sem quaisquer evidências concretas, estabelecendo essa interpretação para atos que guardam relação apenas com o pagamento de despesas ou acordos eleitorais.

Durante o julgamento inédito que paralisou a Suprema Corte por mais de um ano, a cobertura da imprensa foi estimulada e estimulou votos e condenações, acobertou violações dos direitos e garantais individuais, do direito de defesa e das prerrogativas dos advogados – violadas mais uma vez na sessão de quarta-feira, quando lhes foi negado o contraditório ao pedido da Procuradoria-Geral da República.
Não me condenaram pelos meus atos nos quase 50 anos de vida política dedicada integralmente ao Brasil, à democracia e ao povo brasileiro. Nunca fui sequer investigado em minha vida pública, como deputado, como militante social e dirigente político, como profissional e cidadão, como ministro de Estado do governo Lula. Minha condenação foi e é uma tentativa de julgar nossa luta e nossa história, da esquerda e do PT, nossos governos e nosso projeto político.

Esta é a segunda vez em minha vida que pagarei com a prisão por cumprir meu papel no combate por uma sociedade mais justa e fraterna. Fui preso político durante a ditadura militar. Serei preso político de uma democracia sob pressão das elites.

Mesmo nas piores circunstâncias, minha geração sempre demonstrou que não se verga e não se quebra. Peço aos amigos e companheiros que mantenham a serenidade e a firmeza. O povo brasileiro segue apoiando as mudanças iniciadas pelo presidente Lula e incrementadas pela presidente Dilma.

Ainda que preso, permanecerei lutando para provar minha inocência e anular esta sentença espúria, através da revisão criminal e do apelo às cortes internacionais. Não importa que me tenham roubado a liberdade: continuarei a defender por todos os meios ao meu alcance as grandes causas da nossa gente, ao lado do povo brasileiro, combatendo por sua emancipação e soberania.

Comento

É uma nota redigida por seu advogado. Nem por isso deixa de trazer uma penca de falácias. Vamos ver.

1: Não há violação nenhuma da Constituição. A nota poderia dizer qual artigo foi violado.

2: É mentira que o julgamento desrespeita a Convenção Americana dos Direitos Humanos. No seu Artigo 8, o Pacto de San José da Costa Rica define que todos têm o direito de apelar a uma instância superior. Ocorre que o mensalão é uma ação originária de um tribunal superior. Não desmembrá-lo é uma prerrogativa do tribunal.

3: Se Dirceu se diz obrigado a seguir o que mandam a Constituição e as leis, então Constituição e leis foram respeitadas.

4: É mentira que conste dos autos que ele foi condenado sem provas. Afirmá-lo é um escândalo. Há uma penca de provas testemunhais dando conta de que os acordos espúrios só eram efetivados com a sua autorização.

5: A acusação de que não há ato de ofício é uma piada. O crime que lhe rendeu a maior pena é o de corrupção ativa — Artigo 333. Reproduzo (em azul):
Art. 333 – Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.

Vale dizer: Oferecimento ou promessa de vantagem indevida já é crime. Não é preciso ter recibo ou assinatura. Se houver, pior: trata-se de agravante.

6: Ficou evidente, durante o julgamento, que o dinheiro da Visanet era dinheiro de um banco público: do Banco do Brasil.

O resto da nota de Dirceu não serve nem à contestação. É chororô de apelo ideológico para tentar emprestar grandeza política ao crime.Por Reinaldo Azevedo



PERGUNTAR NÃO OFENDE: sobre o punho levantado de Dirceu, rumo à carceragem


São Paulo, 15 de novembro de 2013, edifício-sede da Superintendência da Polícia Federal, 20h27: Dirceu se apresenta à carceragem e saúda meia dúzia de barulhentos partidários (Foto: Ivan Pacheco)

Acho que quase todos vocês, leitores do blog, viram pela TV, agora há pouco: o ex-todo-poderoso ministro-chefe da Casa Civil de Lula, José Dirceu, nome certo na disputa pela sucessão do chefe depois de seus dois mandatos se não fosse o mensalão, finalmente se apresentou à carceragem da Polícia Federal, em São Paulo, para, dali, ser resolvido seu destino como presidiário no regime semi-aberto.

Mais de oito anos depois da denúncia do escândalo do mensalão pelo então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), mais de sete anos depois do oferecimento da denúncia ao Supremo pelo procurador-geral da República, mais de seis anos após a aceitação da denúncia pelo Supremo, chegava, enfim, o momento da eminência parda do lulalato enfrentar a cadeia.

Ainda resta a ser julgado um embargo infringente que pretende contestar um dos crimes pelos quais Dirceu foi condenado pelo Supremo, o de formação de quadrilha. Mesmo assim, por ordem do presidente do Supremo, ministro Joaquim Barbosa, ele, como outros mensaleiros, começará a cumprir sua pena.

Dirceu chegou à PF de camisa esporte, sorridente, e, à entrada do edifício, dirigiu a um pequeno grupo de barulhentos partidários — vários dos quais perturbaram o trabalho de profissionais da imprensa — com a velha saudação comunista do punho erguido. Punho esquerdo, aliás.

Perguntar não ofende: o que significou esse punho erguido?

Vitória?

Por mais maluco que seja, em caso afirmativo, que vitória, exatamente?

A de ter em seu prontuário, para sempre, o carimbo de criminoso condenado?

Júbilo?

Por querer se transformar em “preso político” numa democracia como a brasileira, que, por sinal, concede benefícios inimagináveis aos infratores das leis penais?

Sinal de que “a revolução” está em marcha? Qual “revolução” — uma de que fazem parte Renan Calheiros, Collor, Maluf, Jader Barbalho, Sarney, a bancada evangélica, os fisiológicos do PMDB?

Fica a pergunta no ar. Como se sabe, perguntar não ofende.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

DESABAFOU? RIU? BRINCOU? SE COMOVEU? CHOROU? NÃO GOSTOU?
DE QUALQUER FORMA EU TENTEI! TÔ VENDO TUDO ESTÁ FAZENDO SUA PARTE! MAS SE GOSTOU OU NÃO, FAÇA SUA PARTE, COMENTANDO !

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...